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40 anos do IEL na trajetória da indústria no Brasil - CNI

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98. 34ª Reunião Anual <strong>da</strong><br />

Socie<strong>da</strong>de <strong>Brasil</strong>eira para o<br />

Progresso <strong>da</strong> Ciência. Debate<br />

sobre Cubatão<br />

Fotografia, 1984<br />

formação de recursos hum<strong>a<strong>no</strong>s</strong> e as relações <strong>da</strong> indústria<br />

com outros setores econômicos. Antecipan<strong>do</strong><br />

uma tendência que se acentuaria a partir de 1990,<br />

durante essa gestão alguns núcleos regio<strong>na</strong>is começaram<br />

a desenvolver ações de estímulo ao empreende<strong>do</strong>rismo.<br />

Dois eventos marcaram também esse momento<br />

<strong>do</strong> <strong>IEL</strong>: o Seminário Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l sobre Negociação<br />

e Relações de Trabalho, em 1981, e o Seminário Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />

de Educação e Trabalho, em 1982, ambos<br />

realiza<strong>do</strong>s <strong>no</strong> Rio de Janeiro. Os eventos, que contaram<br />

com a participação de especialistas e pensa<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong> Japão e de vários países <strong>da</strong> Europa, contribuíram<br />

para a discussão de temas importantes que<br />

ain<strong>da</strong> não haviam si<strong>do</strong> suficientemente debati<strong>do</strong>s <strong>no</strong><br />

âmbito <strong>do</strong> setor produtivo brasileiro.<br />

Durante as gestões de Jacy Montenegro Magalhães<br />

e Tarcísio Meirelles Padilha, que se entenderam<br />

de 1974 até 1986, o instituto priorizou a avaliação<br />

<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s, com o conseqüente<br />

estabelecimento de <strong>no</strong>vas rotas para sua consoli<strong>da</strong>ção<br />

como membro <strong>do</strong> <strong>na</strong>scente Sistema <strong>CNI</strong> e a<br />

necessária ampliação <strong>do</strong> escopo de seu funcio<strong>na</strong>mento.<br />

Ao contrário <strong>do</strong> que ocorria <strong>no</strong> Japão, <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s<br />

Uni<strong>do</strong>s e em países <strong>da</strong> Europa, que a<strong>do</strong>taram<br />

estratégias recessivas para se proteger <strong>da</strong> crise <strong>do</strong><br />

petróleo, o gover<strong>no</strong> brasileiro manteve a política<br />

de gastos. A alta <strong>da</strong> inflação e o aumento <strong>do</strong> desemprego<br />

decorrentes de tal opção beneficiavam a<br />

oposição, obrigan<strong>do</strong> o gover<strong>no</strong> a alterar sua política<br />

econômica: reduziram-se os empréstimos exter<strong>no</strong>s<br />

a níveis muito baixos e deu-se início a um processo<br />

sistemático de pagamento <strong>da</strong>s contas.<br />

Os tempos de recessão abalaram os fi<strong>na</strong>nciamentos<br />

desti<strong>na</strong><strong>do</strong>s às pesquisas, provocan<strong>do</strong> manifestações<br />

de protesto <strong>da</strong> Associação <strong>Brasil</strong>eira de Ciências<br />

(ABC) e <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de <strong>Brasil</strong>eira para o Progresso <strong>da</strong><br />

Ciência (SBPC). O movimento tomou corpo e acabou<br />

por influir <strong>no</strong> lançamento, em 1984, <strong>do</strong> Programa de<br />

Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tec<strong>no</strong>lógico<br />

(PADCT), cujo objetivo era consoli<strong>da</strong>r a competência<br />

técnico-científica <strong>na</strong>s universi<strong>da</strong>des, centros e institutos<br />

de pesquisa, mediante o fi<strong>na</strong>nciamento de<br />

projetos que produzissem impactos <strong>no</strong> desenvolvimento.<br />

No campo <strong>da</strong> i<strong>no</strong>vação tec<strong>no</strong>lógica, surgem as<br />

primeiras iniciativas brasileiras em tor<strong>no</strong> <strong>do</strong> apoio à<br />

incubação de empresas, aos parques tec<strong>no</strong>lógicos.<br />

Incuba<strong>do</strong>ra pode ser defini<strong>da</strong> como<br />

um mecanismo de estímulo à criação e ao desenvolvimento<br />

de micro e peque<strong>na</strong>s empresas industriais<br />

ou de prestação de serviços de base tec<strong>no</strong>lógica ou<br />

de manufaturas leves por meio <strong>da</strong> formação complementar<br />

<strong>do</strong> empreende<strong>do</strong>r em seus aspectos técnicos<br />

e gerenciais (...) para tanto conta com um espaço físi-<br />

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