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Clipping do Ibrac 36 2011

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CLIPPING DO IBRAC N.º <strong>36</strong>/<strong>2011</strong> 12 a 30 de setembro de <strong>2011</strong>Fay, presidente da Brasil Foods, descarta eventual troca de ativos no segmento de bovinos: "Nosso negócionão é boi"A BRF Brasil Foods pode recorrer a uma troca de ativos para concretizar a alienação de unidades e marcasprevista no acor<strong>do</strong> acerta<strong>do</strong> há quase <strong>do</strong>is meses com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica(Cade). A venda <strong>do</strong> bloco de ativos e a suspensão da marcas Perdigão (por três a cinco anos em algumascategorias) e Batavo, por quatro anos, foram as condições impostas pelo Cade para aprovar a união entrePerdigão e Sadia, que deu origem à BRF."Podemos trocar ativos com qualquer um [empresa] que tenha ativos fora <strong>do</strong> Brasil. Não posso trocar noBrasil porque o Cade não vai deixar", disse José Antônio <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> Fay, diretor-presidente da BRF, ementrevista ao Valor na quinta passada.Segun<strong>do</strong> ele, a troca de ativos poderia ocorrer dentro <strong>do</strong> próprio Brasil se o eventual interessa<strong>do</strong> nas unidadesda BRF fosse de outro setor. O executivo afirmou, porém, que a BRF não pretende ingressar em outrosegmento. Fay também garantiu que não haveria uma troca de ativos no segmento de bovinos. "Bovinos não énosso 'core' e não vai ser", reforçou.Ainda que o executivo não faça menção às empresas que estariam interessadas nos ativos da BRF, no merca<strong>do</strong>só se fala de Marfrig, JBS, Minerva e da americana Tyson Foods. Os três primeiros atuam principalmente emcarne bovina. Já a Tyson é líder em frango nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e tem uma operação ainda pequena de aves noBrasil.Uma eventual troca de ativos no exterior se encaixa perfeitamente na estratégia de internacionalização daBrasil Foods, reforçada após o acor<strong>do</strong> com o Cade. "A internacionalização já era uma estratégia central dacompanhia e agora mais <strong>do</strong> que nunca", comentou.Segun<strong>do</strong> Fay, por meio da internacionalização a BRF poderá repor o que vai perder de faturamento com avenda <strong>do</strong>s ativos e das marcas. "São R$ 2,9 bilhões que saem <strong>do</strong> faturamento ano que vem. Então temos comouma das possibilidades de reposição aquisições fora [<strong>do</strong> Brasil], faturar mais fora <strong>do</strong> Brasil". O valor se refereao impacto da venda de ativos e da suspensão temporária de marcas.Ele observou que compras de ativos dentro <strong>do</strong> Brasil ficaram mais restritas após o acor<strong>do</strong> com o Cade, quevisa criar uma empresa concorrente da BRF no merca<strong>do</strong> brasileiro. "Só posso comprar coisas muito básicas,não posso comprar marca e fora posso comprar o que quiser". O dólar desvaloriza<strong>do</strong> também dá "mais poderde fogo" para adquirir ativos fora <strong>do</strong> Brasil.Atualmente, a Brasil Foods tem duas unidades no exterior, na Holanda e Inglaterra. Mas negocia com achinesa Dah Chong Hong Limited a criação de um joint venture na distribuição de produtos na China e noprocessamento de carnes em fábricas no país. Além disso, a BRF anunciou, em agosto, investimentos de US$120 milhões para construir fábrica de processa<strong>do</strong>s nos Emira<strong>do</strong>s Árabes Uni<strong>do</strong>s.A expectativa da Brasil Foods é de que a alienação <strong>do</strong>s ativos acertada com o Cade ocorra até o fim <strong>do</strong>primeiro semestre de 2012. A empresa contratou o BTG Pactual, que já finalizou a avaliação <strong>do</strong> negócio e temmandato para conversar com eventuais interessa<strong>do</strong>s.Fay não acredita que a crise financeira que afeta EUA e Europa possa adiar a venda <strong>do</strong>s ativos, mas admiteque a negociação pode ficar "mais complicada". Ele disse não acreditar num cenário em que não existacompra<strong>do</strong>r para tais ativos. "Tem que ter. (...) Porque esse é um ativo que tem valor e é uma porta aberta nomerca<strong>do</strong> brasileiro que não tinha mais". A última grande operação envolven<strong>do</strong> carnes de frango e suína foi avenda da Seara para a Marfrig, em 2009.Rua Card oso d e Alm eida 7 8 8 cj 1 2 1 Cep 0 50 1 3 -00 1 São P aulo -SP Tel Fax 0 1 1 3 8 7 2 -2 60 9 / 3 67 3 -6 74 8www.ib rac.org.br email: i b r ac@ibrac.org.b r45

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