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Clipping do Ibrac 36 2011

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CLIPPING DO IBRAC N.º <strong>36</strong>/<strong>2011</strong> 12 a 30 de setembro de <strong>2011</strong>Em acor<strong>do</strong> entre as partes, leva-se o negócio novamente para limites considera<strong>do</strong>s razoáveis e fica claro que aempresa não deve mais fazer aquisições, fusões, contratos ou transferência de ativos no merca<strong>do</strong> em que foiidentifica<strong>do</strong> problema. "Portanto, essa estratégia (de adquirir outra companhia) já estava excluída", considerouRuiz. Ele salientou que, após o TCD, fica claro que a empresa apenas poderá crescer de forma orgânica, ouseja, por meio da criação de produtos ou serviços ou pelo aumento de produtividade, por exemplo. "Aempresa só pode crescer a partir desse momento pelo esforço próprio".Se a empresa continuar a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> a estratégia anterior ao acor<strong>do</strong>, estará dizen<strong>do</strong>, conforme o relator, que oTCD não foi suficiente para dar limites. "E, assim, essa estratégia entra drasticamente em questão. O TCD jádiz qual é o problema, e a insistência gera tensão no sistema", alertou. Ruiz deixou claro que qualquerproblema só será identifica<strong>do</strong> se ocorrer em um <strong>do</strong>s 14 merca<strong>do</strong>s em que a BRF já possui alto nível deconcentração, na avaliação <strong>do</strong> Cade. Ele citou, por exemplo, que compras feitas no setor de lácteos não geranenhum problema nesse senti<strong>do</strong>, já que a fatia de merca<strong>do</strong> da companhia é baixa nesse segmento.Teoricamente ainda não se pode dizer que houve quebra <strong>do</strong> TCD porque a BRF anunciou ao merca<strong>do</strong> apenas aintenção da compra e não o negócio em si, conforme Ruiz. Se houvesse a negociação já realizada, o Cade teriade avaliar em que condições e merca<strong>do</strong> ela foi feita. Araújo considerou que o pedi<strong>do</strong> de explicação feito peloCade é padrão. "Solicitamos que a empresa se pronuncie sobre a notícia. Isso faz parte da ritualística".CADE APROVA OPERAÇÃO ENTRE BMG E BANCO SCHAHINCÉLIA FROUFE - Agencia Esta<strong>do</strong>BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou hoje, por unanimidade e semrestrições, a operação entre BMG e o Banco Schahin. O interesse <strong>do</strong> banco mineiro em adquirir o Schahin estácondiciona<strong>do</strong> a um apoio <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Garanti<strong>do</strong>r de Crédito (FGC), à aprovação <strong>do</strong> Banco Central e de umresulta<strong>do</strong> satisfatório da "due deligence" em favor <strong>do</strong> BMG.Conforme apurou o Grupo Esta<strong>do</strong>, o negócio, fecha<strong>do</strong> em abril, totalizou R$ 230 milhões. O banco mineiroseria capitaliza<strong>do</strong> em R$ 1,5 bilhão, principalmente para cobrir o rombo <strong>do</strong> Schahin. Desse total, R$ 800milhões seriam <strong>do</strong> FGC, que intermediou a negociação. Recentemente, o BMG comprou também 50 lojas <strong>do</strong>banco carioca Morada, que está sob intervenção <strong>do</strong> BC, e a Cifra Financeira, além de ter assumi<strong>do</strong> o coman<strong>do</strong>da GE Financeira e da GE Promotora.O advoga<strong>do</strong> Vicente Bagnoli, responsável pela operação, explicou que, diante da decisão <strong>do</strong> grupo em deixarde atuar no merca<strong>do</strong> financeiro por meio <strong>do</strong> Banco Schahin, o BMG se deparou com a oportunidade de ganharescala e ampliar seus pontos de atendimento no território nacional, aproveitan<strong>do</strong> a estrutura <strong>do</strong> Schahin quedetém mais de 5 mil pontos de venda, <strong>do</strong>s quais cerca de 200 são exclusivos. "Em decorrência da operação, omerca<strong>do</strong> brasileiro terá o fortalecimento de um agente econômico para enfrentar uma concorrência cada vezmais acirrada e <strong>do</strong>minada por grandes instituições financeiras, públicas e privadas", disse.Por conta de um parecer da Procura<strong>do</strong>ria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o Sistema Brasileiro de Defesada Concorrência (SBDC) não tem competência para julgar processos <strong>do</strong> setor financeiro, o que caberia apenasao BC. Por conta disso, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), <strong>do</strong> Ministério da Fazenda,restringiu sua análise apenas aos serviços não financeiros envolvi<strong>do</strong>s nesse ato de concentração.Como todas as atividades das instituições são dessa área, impossibilita a secretaria a se manifestar sobre ospossíveis impactos concorrenciais. "Ao apreciar e julgar a presente operação, o Cade reitera a sua competênciaem analisar e decidir casos <strong>do</strong> sistema financeiro", salientou Bagnoli.INTERINO DEFENDE PROJETO DE LEI QUE CRIA SUPERCADECÉLIA FROUFE - Agencia Esta<strong>do</strong>BRASÍLIA - O presidente interino <strong>do</strong> Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), CarlosRagazzo, aproveitou a comemoração da 500ª sessão ordinária <strong>do</strong> órgão antitruste para, mais uma vez,defender a aprovação <strong>do</strong> projeto de lei que transforma a autarquia no SuperCade e que está para<strong>do</strong> noCongresso Nacional. "Se passar o projeto de lei, vamos abrir discussão com o setor priva<strong>do</strong> para nosprepararmos para as mudanças", afirmou.Além de unir os três órgãos <strong>do</strong> Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) - o Cade, a Secretariade Direito Econômico (SDE) <strong>do</strong> Ministério da Justiça e a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae)<strong>do</strong> Ministério da Fazenda - em uma só entidade, uma das mudanças mais aguardadas é a avaliação prévia <strong>do</strong>satos de concentração, como já ocorre em outras partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. "Quan<strong>do</strong> vier a aprovação prévia, vamosestar prepara<strong>do</strong>s. O Brasil não ficará para<strong>do</strong>", garantiu o presidente interino, acrescentan<strong>do</strong> que tem vistocomo funciona essa forma de análise em outros países.Rua Card oso d e Alm eida 7 8 8 cj 1 2 1 Cep 0 50 1 3 -00 1 São P aulo -SP Tel Fax 0 1 1 3 8 7 2 -2 60 9 / 3 67 3 -6 74 8www.ib rac.org.br email: i b r ac@ibrac.org.b r71

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