10.07.2015 Views

1993 - Sociedade Brasileira de Psicologia

1993 - Sociedade Brasileira de Psicologia

1993 - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

247 AUTO-AVALIACAO INFANTIL z CONTRIBUICXOPARA A COMPREENSAO DO FRACASSO ESCOLAR'Lûcia Helena F . Mendonça CostaUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> UberlândlaA ausência <strong>de</strong> pesquisas voltadas para odiscurso das crianças que frequentam a re<strong>de</strong> escolar:remeteu para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvo lver um trabalh6voltado para a pr6pria criança. Nesta direçâo, '.foi dado a oportunida<strong>de</strong> da criança em se pronunciar arespeito do que estâ sendo avaliado, bem como o direito<strong>de</strong> ser ouvida e po<strong>de</strong>r expressar a opinlâo quetem <strong>de</strong> si mesma <strong>de</strong>ntro do contexto educacional . Ossujeitos foram três grupos <strong>de</strong> crianqas caracterizaP &como multi-repetente, repetente e nao-repptente. Plra coletar os dados utilizoù-se o in strumento 'Escala<strong>de</strong> Avaliaç'âo da Criança l on<strong>de</strong> as informaç6es foram colhidas diretamente da criança , a respeito do Y,seu pr6prio comportamento, sua percepçâo <strong>de</strong> si mesmaquanto ao seu rendimento acadêpico e relacionamento 'com colegas. Os dados foram processados a partir dareferida escala, efetuando-se a anâlise estatfsticadas diferenças obtidas. Os resultados'mostrâram queo grupo <strong>de</strong> sujeitop multi-répetentes: apresentgu maiores dificulda<strong>de</strong>s em todos os Jitens avallados yem rulaçâo aos .outros dois e que os itens timi<strong>de</strong>z/ansiedW<strong>de</strong> e intéraçâo social foram apontados, nos três grupos,como âreas <strong>de</strong> maior dificulda<strong>de</strong> p:ra as mesmas.Observa-se assim, que os sujeitos que nao têm hist6-ria <strong>de</strong> repetência se avaliaram como sendo tamb@m cr1anças tïmidas e ansiosas, diferindo pouco dos gruposrepetentes. O fato das crianças, nos dlferentes nl -veis <strong>de</strong> repetência, nâo diferirem significativamentenas auto-avaliaçöes, corrobora a necvssida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se 'trabalhar com um diagn6stico participativo , principalmente entrè o professor e a criança, a reépeito do<strong>de</strong>sempenho acadêmico.287

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!