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versão completa em PDF - Escola de Enfermagem - UFMG

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EGRESSOS DO CENTRO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DA FACULDADE DE MEDICINA DO TRIÂNGULOMINEIRO: FORMAÇÃO E TRAJETÓRIA PROFISSIONALfinanceiro, os resultados mostraram que 62 (59,0%) nãooptariam por outra profissão, 19 (18,1%) informaram quetalvez optass<strong>em</strong> por uma profissão mais rentável, 16 (15,2%)foram categóricos <strong>em</strong> dizer que optariam por uma profissãoque lhes oferecesse melhores rendimentos e 8 (7,6%) nãosouberam respon<strong>de</strong>r.Observou-se que 62 (59,0%) não optariam por outracarreira, levando os autores a inferir que, mesmo sendo aenfermag<strong>em</strong> uma profissão <strong>de</strong> baixa r<strong>em</strong>uneração, o interessepor outra profissão po<strong>de</strong> estar atrelado a oferta <strong>de</strong> um amplomercado <strong>de</strong> trabalho, a concepções religiosas e à vocação.Quanto às ativida<strong>de</strong>s profissionais exercidas <strong>em</strong> sua área <strong>de</strong>formação, foi possível i<strong>de</strong>ntificar que 96 (90,5%) dos egressosiniciaram suas ativida<strong>de</strong>s na área <strong>de</strong> formação acadêmica, e10 (9,5%) respon<strong>de</strong>ram que iniciaram suas ativida<strong>de</strong>sprofissionais <strong>em</strong> outras áreas.Os egressos informaram que o t<strong>em</strong>po transcorrido entre otérmino da graduação e o início das ativida<strong>de</strong>s profissionaisvariou <strong>em</strong> períodos que foram <strong>de</strong> 1 a 3 meses, para 69,2%, <strong>de</strong>3 a 6 meses para 8,4% e finalmente 6 meses a 1 ano 6,5%.Ao analisarmos esses dados, pod<strong>em</strong>os observar que gran<strong>de</strong>número <strong>de</strong> egressos (69,2%) iniciou suas ativida<strong>de</strong>sprofissionais <strong>em</strong> curto período <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po após a suagraduação. No entanto, acredita-se que a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>inserção no mercado <strong>de</strong> trabalho encontrada neste estudo,<strong>de</strong>corre da necessida<strong>de</strong> e da carência <strong>de</strong> enfermeiros naregião do Triângulo Mineiro.A inserção dos profissionais no mercado <strong>de</strong> trabalho éprecária, <strong>de</strong>vido à existência <strong>de</strong> uma força <strong>de</strong> trabalhocomposta por outros profissionais, integrantes da equipe <strong>de</strong>enfermag<strong>em</strong>, que representam um suporte para a prestação<strong>de</strong> cuidados <strong>de</strong> enfermag<strong>em</strong> 12 .Ainda no que concerne à inserção no mercado <strong>de</strong> trabalho,os resultados indicaram que 51 (47,7%) dos egressos estãoinseridos no mercado <strong>de</strong> trabalho da re<strong>de</strong> pública, 19 (17,8%)vinculados à re<strong>de</strong> privada e 5 (4,7%) estão inseridos <strong>em</strong> ambasas re<strong>de</strong>s.No caso da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> <strong>de</strong>sta pesquisa, foi possívelobservar que gran<strong>de</strong> parte dos formandos das primeirasturmas do CGE-FMTM foi absorvida pela própria FMTM e poroutros serviços da área da saú<strong>de</strong> do Triângulo Mineiro.Para os profissionais com dupla jornada <strong>de</strong> trabalho, osresultados foram: 22 (20,6%) egressos inseridos no mercado<strong>de</strong> trabalho vinculados à re<strong>de</strong> pública e privada, 1 (0,9%) nare<strong>de</strong> pública e mista, e 7 (6.5%) <strong>em</strong> outras <strong>em</strong>presas.Torna-se importante salientar que os egressos do CGE-FMTM não encontraram gran<strong>de</strong>s obstáculos para inserir-se nomercado <strong>de</strong> trabalho. Acredita-se que tal fato esteja atreladoao binômio oferta/procura.Dos egressos do CGE-FMTM, 47,7% estão lotados na re<strong>de</strong>pública <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e 20,6% mantêm duplo vínculo. Nestesentido, concordamos com Senne, ao afirmar que o papel doenfermeiro t<strong>em</strong> se expandido a cada dia, apresentando novaspossibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> inserção no mercado <strong>de</strong> trabalho, através doreconhecimento social que esse profissional v<strong>em</strong> obtendo 5 .Quando solicitamos aos egressos que <strong>de</strong>screvess<strong>em</strong> o seucargo e a sua função nas ativida<strong>de</strong>s profissionais, obtiv<strong>em</strong>osos seguintes registros: 2 (2,0%) respon<strong>de</strong>ram não estaratuando na sua área <strong>de</strong> formação; 41(37,0%) encontravam-seatrelados à área hospitalar; 28 (26,0%) na prestação <strong>de</strong>serviços à saú<strong>de</strong> coletiva (UBS); 14 (13,0%) na docência; 2(2.0%) <strong>em</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> agentes administrativos; 1 (1,0%) <strong>em</strong>ativida<strong>de</strong> ligada ao órgão fiscalizador da enfermag<strong>em</strong>(COREn); 1 (1,0%) cursando residência <strong>em</strong> enfermag<strong>em</strong>; 2(2,0%) atuando no H<strong>em</strong>ocentro <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>. No caso <strong>de</strong> 18(17,0%) egressos, não foi possível i<strong>de</strong>ntificar a área <strong>de</strong> atuaçãoprofissional, pois omitiram o cargo e/ou a função que exerciamà época.Com relação à formação dos profissionais Enfermeiros, t<strong>em</strong>havido uma gran<strong>de</strong> preocupação entre esses profissionais nosúltimos anos, visto que n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre essa formação aten<strong>de</strong> àsreais necessida<strong>de</strong>s da população, cujo enforque, por muitasvezes, é voltado ainda para as ativida<strong>de</strong>s curativas, conforme<strong>de</strong>tectado nesta pesquisa, <strong>em</strong> que 41(37,0%) ainda estãovinculados às ativida<strong>de</strong>s profissionais no âmbito hospitalar 13,14 .Conforme já mencionamos, a predominância dosprofissionais <strong>de</strong> enfermag<strong>em</strong> voltados para a assistênciahospitalar <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser uma realida<strong>de</strong> <strong>em</strong> curto espaço<strong>de</strong> t<strong>em</strong>po, uma vez que mudanças radicais estão sendotomadas no sentido <strong>de</strong> se conseguir profissionais capazes <strong>de</strong>atuar junto às famílias e comunida<strong>de</strong>s.O Ministério da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolveu novos programasvoltados à saú<strong>de</strong> da população, com objetivos <strong>de</strong> mudançasque visam à reabilitação, à prevenção da doença e àpromoção da saú<strong>de</strong>. O Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família v<strong>em</strong>absorvendo um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> enfermeiros, levando a umnovo olhar nos projetos políticos pedagógicos das escolas <strong>de</strong>enfermag<strong>em</strong>, que, certamente, se voltarão ao preparo einserção do mesmo nos programas <strong>de</strong> políticas saudáveis.No que diz respeito à docência, obtiv<strong>em</strong>os as seguintesrespostas dos egressos: 10 (9,3%) <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penham suasativida<strong>de</strong>s no ensino <strong>de</strong> 1° grau; 7 (6,5%) administravam aulaspara os cursos do 2° grau; 12 (11,1%) estavam envolvidoscom o ensino no 3° grau, e 2 (1.9%) e 1 (0.9%) estavam<strong>de</strong>senvolvendo ativida<strong>de</strong>s docentes voltadas aos cursos do 1°e 2° e 1°, 2° e 3°graus, respectivamente.Verificou-se ainda que, dos 12 (11,1%) egressos queabraçaram a carreira docente do 3° grau, 8 (oito)encontravam-se vinculados ao CGE-FMTM, 2 (dois)ministravam aulas na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina do TriânguloMineiro, junto ao Departamento <strong>de</strong> Farmacologia e PatologiaClínica e os d<strong>em</strong>ais <strong>em</strong> outros estados.- Rev. Min. Enf., 7(2):102-10, jul./<strong>de</strong>z., 2003105

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