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MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE ALFENAS/MG, 1998-2000:PERFIL DE RISCO E EVITABILIDADE.O perfil <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> infantil <strong>em</strong> Alfenas po<strong>de</strong> serapresentado da seguinte forma: os riscos relativos maiselevados correspon<strong>de</strong>ram aos recém-nascidos <strong>de</strong> baixopeso; aos pr<strong>em</strong>aturos; aos filhos <strong>de</strong> mães com menos <strong>de</strong> 15anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>; aos filhos <strong>de</strong> mães com menos <strong>de</strong> oito anos<strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> e àqueles cujas mães receberam menos <strong>de</strong>seis consultas no pré-natal.Embora este estudo d<strong>em</strong>onstre uma boa cobertura dasconsultas <strong>de</strong> pré-natal, não se sabe a data <strong>de</strong> início <strong>de</strong>ssaassistência e n<strong>em</strong> a qualida<strong>de</strong> oferecida, tendo <strong>em</strong> vista quealguns autores encontraram <strong>em</strong> seus trabalhos altascoberturas, porém relatam <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidadosoferecidos às gestantes segundo suas condiçõessocioeconômicas.Em relação à evitabilida<strong>de</strong> dos óbitos, pô<strong>de</strong>-se observarque 55% das mortes infantis foram classificadas comoevitáveis e, segundo a classificação adotada, as causas<strong>de</strong>ssas mortes evi<strong>de</strong>nciam diversos probl<strong>em</strong>as ou<strong>de</strong>ficiências na assistência da gestante e da criança.Assim, consi<strong>de</strong>rando os resultados apresentados, b<strong>em</strong>como os conceitos que fundamentaram este estudo,<strong>de</strong>staca-se a importância <strong>de</strong> adoção <strong>de</strong> medidas preventivaspara a redução da mortalida<strong>de</strong> infantil <strong>em</strong> Alfenas. Para oalcance <strong>de</strong>sse propósito sugere-se a adoção da prática davigilância à mortalida<strong>de</strong> infantil dirigida aos grupos maternoinfantil<strong>de</strong>finidos como prioritários.SummaryThis is a cohort study to analyze the risk of infantmortality and the <strong>de</strong>termining factors in the municipalityof Alfenas, in the south of the state of Minas Gerais,Brazil. The variables studied inclu<strong>de</strong>d: birth weight,length of pregnancy, age and level of schooling of th<strong>em</strong>other and the number of antenatal care visits. Thehighest risks were for low birth weight newborn, pre-termbabies, babies of mothers un<strong>de</strong>r 15, babies of motherswith less than 8 years schooling and those who had fewerthan 6 antenatal visits. The results show the need forsyst<strong>em</strong>atic and networked actions in the municipality forthe monitoring of mother-infant health.Keyword: Infant Mortality; Risk Factors; Epid<strong>em</strong>iologicSurveillanceResumenSe trata <strong>de</strong> un estudio elaborado para analizar el riesgo d<strong>em</strong>ortalidad infantil <strong>de</strong> niños menores <strong>de</strong> 1 año en laciudad <strong>de</strong> Alfenas, Sur <strong>de</strong>l Estado <strong>de</strong> Minas Gerais,Brasil. Las variables analizadas fueron: peso <strong>de</strong>l reciénnacido, duración <strong>de</strong>l <strong>em</strong>barazo, edad y escolaridad <strong>de</strong> lamadre y cantidad <strong>de</strong> consultas prenatal. Los riesgosrelativos más altos correspondieron a los recién nacidos <strong>de</strong>bajo peso, a los pr<strong>em</strong>aturos, a los hijos <strong>de</strong> madres conmenos <strong>de</strong> 8 años <strong>de</strong> escolaridad y a aquéllos bebes cuyasmadres tuvieron menos <strong>de</strong> consultas prenatal. Losresultados indican que es necesario implantar medidasarticuladas y sist<strong>em</strong>atizadas en el municipio a fin <strong>de</strong>controlar la salud materno- infantil.Palabras clave: Mortalidad Infantil; Factores <strong>de</strong> Riesgo;Vigilancia Epid<strong>em</strong>iológicaReferências bibliográficas1. Brasil. Ministério da Saú<strong>de</strong>. A Mortalida<strong>de</strong> perinatal e neonatal noBrasil. Brasília (DF), 1998. Disponível <strong>em</strong>: . Acesso <strong>em</strong> 10 maio 2000.2. Rutstein DD, Berenberg W, Chalmers T, Child CG, Fishman AP,Perrin EB. Measuring the quality of medical care. N Engl J Méd1976; 294:582-8.3. Organização Panamericana <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. O conceito <strong>de</strong> risco e aprogramação dos cuidados à saú<strong>de</strong>. Montevi<strong>de</strong>o: InstitutoInteramericano <strong>de</strong>l Niño/ Centro Latino Americano <strong>de</strong>Perinatologia Y Desarrollo Humano. Brasil; 1984.4. Brasil. Ministério da Saú<strong>de</strong>. A monitorização da saú<strong>de</strong> da criança<strong>em</strong> situação <strong>de</strong> risco e o Município. Brasília (DF): Ministério daSaú<strong>de</strong>; 1996.5. Salvador. Secretaria da Saú<strong>de</strong>. Manual para vigilância <strong>de</strong> menores<strong>de</strong> um ano <strong>de</strong> risco <strong>em</strong> áreas cobertas pela estratégia <strong>de</strong> atençãoà saú<strong>de</strong> da família (PACS/PSF). Salvador (Bahia): Secretaria <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong>; 1997.6. Unicef. Situação da infância brasileira 2001: <strong>de</strong>senvolvimentoinfantil os primeiros seis anos <strong>de</strong> vida. São Paulo; 2001.7. Datasus. Mortalida<strong>de</strong> Infantil. Brasília, 2000. Disponível <strong>em</strong>:

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