Quadro 1.1. Estimativa do custo social do fechamento das empresas paulistasAinda neste trabalho, o Sebrae <strong>SP</strong> (2010, p. 33) hierarquizou os motivosalegados pelos empreendedores para o encerramento do negócio. Em primeirolugar aparece a falta de clientes; em segundo, a falta de capital; em terceiro,problemas de planejamento e administração, conforme Figura 1.4.Figura1.4. Motivos para encerramento dos negócios.Observando os motivos alegados, podemos considerar que alguns delesconstituem faces distintas de um mesmo problema, por exemplo, a falta decapital pode estar associada ou mesmo ser consequência de um planejamentomal elaborado ou gestão ineficiente.<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> TÉCNICAS E PRÁTICAS <strong>DE</strong> GESTÃO ESTRATÉGICA <strong>DE</strong> CUSTOS NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS7
Um dos principais problemas enfrentados pelas microempresas eempresas de pequeno porte diz respeito a deficiências na gestão empresarial.Neste quesito, o Sebrae <strong>SP</strong>, em suas publicações a respeito da mortalidade deempresas, tem abordado a importância da gestão dos custos. Na edição dos“10 Anos de Monitoramento da Sobrevivência e Mortalidade de Empresas”, oSebrae <strong>SP</strong> (2008, p. 71-72) recomenda que seja realizado um esforço decapacitação em gestão empresarial para aqueles que possuem negóciosconstituídos. O trabalho aponta que é imprescindível às empresas o controledetalhado dos custos dos produtos e serviços oferecidos; adequadaprecificação dos mesmos e busca por apoio profissional quando apareceremproblemas de difícil solução.1.3. CUSTOS NAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS <strong>DE</strong>PEQUENO PORTEO Sebrae <strong>SP</strong> (2002, p. 4) descreve que empresas de um mesmosegmento de atividade podem apresentar distintas estruturas de custos. Apontaque isso é consequência da tecnologia adotada, do grau de terceirização dasatividades, das características dos recursos disponíveis para cada empresa.Em se tratando de empresas de segmentos diferentes, estas característicassão mais distintas ainda.Neste estudo, o Sebrae <strong>SP</strong> (2002) buscou identificar de formaexploratória como as MPEs se organizam em termos de gestão de custos, graude controle e domínio que mantem sobre os custos e como elas formam ospreços finais de seus produtos. A pesquisa contemplou uma amostra de 450MPEs paulistas, sendo 150 da indústria de transformação, 150 do comércio e150 do setor de serviços. Entre as principais conclusões, destaca-se que 86%dos empresários não conhecem efetivamente a composição dos custos deseus principais produtos/serviços. 38% deles desconhecem o valor de cadahora trabalhada pelos empregados, 33% desconhecem o valor dos estoquesde matérias primas e mercadorias e 10% desconhecem o valor médio mensaldos outros custos, por exemplo, gastos com aluguel, telefone, energia elétrica,combustível etc.Esse desconhecimento torna a gestão dos custos bastante críticaquando se considera a importância relativa de cada um deles na estrutura decustos das empresas. Em outro estudo, realizado em 1998 com 1.142 MPEsdos setores de indústria, comércio e serviços localizadas em diferentesmunicípios do Estado de São Paulo, o Sebrae <strong>SP</strong> (2002, p. 5) apresenta arepresentatividade das categorias de custos no setor industrial, comercial e deserviços. Esta representatividade consta do Quadro 1.2.<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> TÉCNICAS E PRÁTICAS <strong>DE</strong> GESTÃO ESTRATÉGICA <strong>DE</strong> CUSTOS NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS8
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