ProdutosValor matériaprima (semICMS)R$Custo unit.Mão de obradireta+ E.S.R$Custo indiretoR$ (1,733 xMOD+ES)Custounitário totalR$PreçoreferênciadeterminadoR$A 5,00 9,00 15,60 29,60 45,02B 20,00 12,00 20,80 52,80 80,30C 40,00 8,00 13,87 61,87 94,09Quadro 3.23. Bela Confecções. Custo Unitário e Preço de Venda Determinado pelométodo de taxa sobre mão de obra diretaO quadro 3.23 mostra que o total de custos (diretos e indiretos) é recuperado,caso sejam vendidas as quantidades previstas:ProdutosCusto unitárioR$ Qtde. Custo total R$A 29,60 40.000 1.184.000B 52,80 10.000 528.000C 61,87 15.000 928.000Total 65.000 2.640.000Quadro 3.24. Bela Confecções. Recuperação dos custos totais pela aplicação de taxasobre mão de obra diretaA comparação dos resultados de custos unitários obtidos pelos trêsmétodos mostra que somente no caso do produto B obtemos a mesmainformação (R$ 52,80). Porém isto não é devido a que esse “seja o custocorreto”. Simplesmente o fato ocorre porque há igualdade nas relações mão deobra direta/matéria prima do produto (12/20) com a existente na estrutura decustos (R$ mil 600/R$ mil 1000).A aplicação da taxa sobre a mão de obra direta garante, em princípio, aaplicação da carga de custos indiretos em relação ao fator tempo. É ummétodo bem mais exato que a aplicação de uma taxa sobre a matéria prima,porém não garante correção de cálculo no caso em que cada produto utilizamão de obra de diferente valor. Assim, por exemplo, supondo que doisprodutos, R e S, tenham o mesmo custo de mão de obra direta, ao aplicar estemétodo de custeio, supõe-se que os tempos operacionais são iguais; isto podenão ser verdade, pois o produto R pode utilizar mão de obra mais cara que o S,porém com um tempo operacional menor. Nesse caso, a apropriação doscustos indiretos não manteria uma relação tão próxima com o fator tempo. Autilização desta taxa apresenta restrições quanto à formação do preço devenda, de ordem semelhante (porém menores) ao método da taxa sobre custos<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> TÉCNICAS E PRÁTICAS <strong>DE</strong> GESTÃO ESTRATÉGICA <strong>DE</strong> CUSTOS NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS63
primários, ou seja, tende a distorcer resultados específicos por produto, namedida em que a pauta de produção e venda seja muito diversificada.Tal taxa também é de construção simples, embora exija a sistematizaçãode informações dos custos da mão de obra direta de produção paracada um dos produtos da pauta produtiva da empresa. Ou seja, além dasmatérias primas, é necessário controlar, em nível dos produtos, os custos dossalários e encargos sociais da mão de obra direta. Esta observação também évalida para o caso da taxa aplicada sobre custos primários.No caso da aplicação de taxa sobre mão de obra direta, é difícil deduzirum mark-up médio sobre custos diretos, dado que a matéria prima entra deforma independente e não sofre incidência de custos indiretos.<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> TÉCNICAS E PRÁTICAS <strong>DE</strong> GESTÃO ESTRATÉGICA <strong>DE</strong> CUSTOS NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS64
- Page 6:
JUSTIFICATIVAEste manual apresenta
- Page 9 and 10:
Estas empresas respondiam por quase
- Page 11 and 12:
Apesar da importância das microemp
- Page 13 and 14:
Um dos principais problemas enfrent
- Page 15 and 16:
1.5. CONTROLE DOS GASTOSUma empresa
- Page 17 and 18: chamados devido à maneira como sã
- Page 19 and 20: • Administrar (Despesas Administr
- Page 21: Custo (R$)Custo (R$)Custo Variável
- Page 24 and 25: Ainda em relação à mão de obra,
- Page 26 and 27: Os quadros 1.7, 1.8, 1.9 e 1.10 sã
- Page 28 and 29: A B C1. Contribuição à Previdên
- Page 30 and 31: 10. FÉRIAS + 1/3 FÉRIAS 0,121211.
- Page 32 and 33: Linha 13 - Auxílio-doença: este e
- Page 34 and 35: • mão de obra indireta: contempl
- Page 36 and 37: As instalações desta fábrica ocu
- Page 38 and 39: CAPÍTULO 2. ANÁLISE ESTRUTURAL DE
- Page 40 and 41: como será visto no capítulo 5, aj
- Page 42 and 43: caracterizada pela ausência de luc
- Page 44 and 45: Para ilustrar o ponto de equilíbri
- Page 46 and 47: R$ 60.000,00, líquidos do imposto
- Page 48 and 49: 2.2.5. Alavancagem operacionalNa in
- Page 50 and 51: GAO =Aumento Percentual doLucro Ope
- Page 52 and 53: Compra de congelados 7.500,00 1.250
- Page 54 and 55: Receitas 224.750,00 37.458,33 100,0
- Page 56 and 57: Aluguel 1.000,00 1.000,00Imposto pr
- Page 58 and 59: 3.2.4. Conclusão do casoVimos que
- Page 60 and 61: ProdutoBase de cálculoValor de mat
- Page 62 and 63: ItemR$ milMateriais (Sem Impostos)
- Page 64 and 65: 3.3.2.2. Um reflexão crítica sobr
- Page 66 and 67: ProdutosValor matériaprima (semICM
- Page 70 and 71: CAPÍTULO 4. MÉTODOS DE CUSTEIONo
- Page 72 and 73: Para apropriar os custos aos produt
- Page 74 and 75: Neste mês, a produção da empresa
- Page 76 and 77: CUSTOS DEPRODUÇÃOCUSTOSDIRETOSCUS
- Page 78 and 79: O custo da Administração da Fábr
- Page 80 and 81: epresentam R$ 20.000,00 por mês e
- Page 82 and 83: Os custos destes recursos são:Mat
- Page 84 and 85: Para os gestores, o método de cust
- Page 86 and 87: 4.5. CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES
- Page 88 and 89: Assim, o custeio ABC pode ser estru
- Page 90 and 91: Materiaisdiversos 2.000 1.000 9.000
- Page 92 and 93: Quantidade 1500 u 2.000 uReceita 12
- Page 94 and 95: ProdutosMargem decontribuiçãounit
- Page 96 and 97: IMPORTANTE: Caso a empresa decida a
- Page 98 and 99: Exemplo 2Uma empresa fabrica intern
- Page 100 and 101: preço de venda. Esse percentual é
- Page 102 and 103: Matéria prima 32.330,00Mão de obr
- Page 104 and 105: Suponhamos que a empresa Usinagem M
- Page 106 and 107: 4. Estrutura de custosO quadro 5.17
- Page 108 and 109: e pequenas empresas, que as força
- Page 110 and 111: BIBLIOGRAFIABACIC, Miguel, VASCONCE