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Paula Terezinha Oliveira da Silva - UNISC Universidade de Santa ...

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107Com relação à análise <strong>da</strong> função social <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> rural, esta aconteceu emcapítulo próprio formado <strong>de</strong> três subitens, em que foi apresenta<strong>da</strong> a função social <strong>da</strong>proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> na ótica constitucional, a função social <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> rural propriamente dita, osrequisitos <strong>da</strong> função social <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> rural e <strong>de</strong>scritivo sobre o aproveitamento racional ea<strong>de</strong>quado <strong>da</strong> terra (CFB, 1988). São três os princípios que <strong>de</strong>vem ser cumpridos peloproprietário rural no que tange à função social <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> rural: o ecológico, o social e oeconômico (SILVA, 1996).Com referência à agricultura familiar <strong>da</strong> região Fronteira Oeste do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,foi abor<strong>da</strong>do <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o processo <strong>de</strong> formação dos estabelecimentos rurais, que se <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>oucom as concessões <strong>da</strong>s sesmarias, a exploração <strong>da</strong> pecuária e as funções econômico-militares,como capitulou Corrêa (2009) e Barroso (1992) até a formação <strong>da</strong>s gran<strong>de</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s naregião Fronteira Oeste do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, na qual 58,42% dos estabelecimentos são <strong>de</strong>agricultores familiares, mas 93,43% <strong>da</strong>s terras estão na posse <strong>de</strong> proprietários <strong>de</strong>estabelecimentos classificados como não familiares (IBGE, 2006).No <strong>de</strong>correr dissertativo, elaborou-se análise e apresentação <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> formapormenoriza<strong>da</strong> no que se refere à agricultura familiar <strong>da</strong> região pesquisa<strong>da</strong>, tendo como baseo município <strong>de</strong> Alegrete. Ficou constatado que a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> agricultura familiar no recorteregional pesquisado e no Brasil é muito semelhante e, como coloca Görgen (2004), aagricultura familiar tem resistido ao longo <strong>da</strong> história, produzindo em pequenas áreas, comtrabalho familiar, com busca contínua <strong>da</strong> autonomia tecnológica, produzindo para o mercadolocal e interno, num sistema integrado e <strong>de</strong> combinação entre produção animal e vegetal.As políticas públicas e programas nacionais voltados para a agricultura familiar foramelencados no quinto capítulo dissertativo juntamente com os <strong>da</strong>dos referentes ao sistemaagrário <strong>da</strong> região Fronteira Oeste do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul e <strong>da</strong>dos específicos do município <strong>de</strong>Alegrete; assim como, a apresentação e análise dos <strong>da</strong>dos obtidos a partir <strong>da</strong> pesquisa <strong>de</strong>campo junto aos agricultores familiares do recorte regional em análise.A política pública, segundo Rodrigues (2010), é o processo pelo qual os diversosgrupos que compõem a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> tomam <strong>de</strong>cisões coletivas, que condicionam o conjunto<strong>de</strong>ssa socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.Conforme os <strong>da</strong>dos do IBGE (2006), o município <strong>de</strong> Alegrete possui 1.602estabelecimentos <strong>de</strong> agricultura familiar <strong>de</strong> acordo com a Lei n.º 11.326/2006, e que ocupamsomente 7,33% dos hectares. O restante, 600.507 hectares, está na posse <strong>de</strong> proprietários <strong>de</strong>estabelecimentos não familiares.

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