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Paula Terezinha Oliveira da Silva - UNISC Universidade de Santa ...

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65legislação sanitária, previ<strong>de</strong>nciária, comercial e tributária; j) cooperativismo e associativismo;l) educação, capacitação e profissionalização; m) negócios e serviços rurais não agrícolas; n)agroindustrialização 52 .A criação <strong>de</strong> políticas e a promoção <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento rural foca<strong>da</strong>s paraa agricultura familiar são e <strong>de</strong>vem ser constantes, uma vez que a maioria dos estabelecimentosrurais no Brasil é <strong>de</strong> agricultura familiar.Dando seguimento à Política Nacional <strong>da</strong> Agricultura Familiar, foi cria<strong>da</strong>, também, aPolítica Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional, com o objetivo geral <strong>de</strong> reduzir as<strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s regionais e ativar os potenciais <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s regiões no País. Osobjetivos específicos <strong>de</strong>ssa política são: a) dotar as regiões <strong>da</strong>s condições necessárias comoinfraestrutura, crédito, tecnologia, entre outros, para aproveitamento <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>seconômico-produtivas promissoras para seu <strong>de</strong>senvolvimento; b) promover a inserção socialprodutiva <strong>da</strong> população, a capacitação dos recursos humanos e a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> em to<strong>da</strong>s as regiões; c) fortalecer as organizações sócio-produtivas, com a ampliação <strong>da</strong>participação social e estímulo à prática <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> planos e programas sub-regionais <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento; e estimular a exploração <strong>da</strong>s potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s sub-regionais que advêm <strong>da</strong>magnífica diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> socioeconômica, ambiental e cultural do país 53 .Nessa linha, a Política Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional 54 respal<strong>da</strong> a agriculturafamiliar objetivando a redução <strong>da</strong>s <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> nas regiões brasileiras e a52 Lei n. o 11.326, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, Art. 3. o , Incisos: I a IV.53 Disponível em: . Acesso em 04 mai. 2012.54 As principais premissas inovadoras <strong>da</strong> Política Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional (PNDR) são: a) aabor<strong>da</strong>gem em múltiplas escalas – as ações organiza<strong>da</strong>s em múltiplas escalas geográficas são necessárias para oalcance dos objetivos <strong>da</strong> Política, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a escala supranacional à local, passando pela nacional, macrorregional esub-regional, com clara divisão <strong>de</strong> papéis institucionais; b) a amplitu<strong>de</strong> nacional <strong>da</strong> política – o combate às<strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s regionais exige que o processo seja tratado como uma questão nacional, envolvendo todo oterritório brasileiro, e não apenas as regiões on<strong>de</strong> tradicionalmente as ações <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento regional seimplementaram – Norte, Nor<strong>de</strong>ste e Centro-Oeste. As <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s regionais permanecem como <strong>de</strong>safio a sersuperado pela socie<strong>da</strong><strong>de</strong> brasileira, mas tal <strong>de</strong>safio vem ganhando complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> e novos contornos:aprofun<strong>da</strong>ram-se as chama<strong>da</strong>s <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s intra-regionais e surgiram sub-regiões dinâmicas em todo oterritório nacional, o que significa dizer que as macrorregiões brasileiras têm contornos socioeconômicosdiferenciados e características especiais. Existem territórios prósperos e economicamente atraentes ao mercadoem to<strong>da</strong>s as macrorregiões brasileiras, <strong>da</strong> mesma forma que existem regiões pobres ou sem dinamismoeconômico espalha<strong>da</strong>s em todo o território nacional. Além disso, a solução exige a construção <strong>de</strong> consensosentre a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e os três níveis <strong>de</strong> governo (fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal), até porque sem a real participação ecomprometimento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s essas esferas na superação do <strong>de</strong>safio, a tarefa torna-se inexeqüível; c) uma política<strong>de</strong> Governo e não apenas do Ministério <strong>da</strong> Integração Nacional – a Política <strong>de</strong> Desenvolvimento Regionalrespon<strong>de</strong> a um dos principais objetivos do Plano Plurianual, o <strong>de</strong> redução <strong>da</strong>s <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s regionais no país.Significa dizer que tal tarefa não cabe a apenas uma instituição governamental, mas compete a to<strong>da</strong> estrutura <strong>de</strong>Governo. A missão <strong>de</strong> redução <strong>da</strong>s <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s regionais brasileiras é muito maior do que a competênciainstitucional <strong>de</strong> qualquer estrutura isola<strong>da</strong> <strong>de</strong> Governo. Há dimensões <strong>da</strong>s <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s – particularmente associais – que requerem diálogos contínuos com o território, e que são conduzidos por outros Ministérios

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