94Figura 19 – Distância / quilometragem: proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> agricultores familiares domunicípio <strong>de</strong> Alegrete x escola mais próximaFonte: Gráfico elaborado pela autora a partir <strong>de</strong> informações coleta<strong>da</strong>s na pesquisa <strong>de</strong> campo junto aosagricultores familiares do município <strong>de</strong> Alegrete (2012).De acordo com as informações colhi<strong>da</strong>s durante a pesquisa, constatou-se que, para62,76% <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> agricultores familiares analisa<strong>da</strong>s, a escola mais próxima ficaentre 11 e 20 Km <strong>de</strong> distância.No que se refere ao transporte para escoamento <strong>da</strong> produção, os agricultoresfamiliares foram unânimes ao respon<strong>de</strong>r que não há facili<strong>da</strong><strong>de</strong> para conseguir transporte paraas pessoas e para o escoamento/ven<strong>da</strong> do exce<strong>de</strong>nte produtivo.Com relação à proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos postos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, 95,86% dos pesquisadosrespon<strong>de</strong>ram que não há posto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> próximo às suas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s. No que se refere aomeio <strong>de</strong> transporte para chegar ao posto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> mais próximo, os agricultores familiaresrespon<strong>de</strong>ram que percorrem a trajetória <strong>da</strong>s seguintes formas: a pé (2,07%); carona (1,38%);carro próprio (1,38%); cavalo (1,38%); sendo que a gran<strong>de</strong> parte dos pesquisados utilizaônibus (93,79%).No que se refere ao uso <strong>de</strong> energia, 95,17% utilizam energia elétrica; somente seteproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s pesquisa<strong>da</strong>s não possuem energia elétrica. Nenhuma proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> pesquisa<strong>da</strong>utiliza energia solar ou eólica.
95Cabe mencionar, que alguns dos estabelecimentos pesquisados possuem unicamenteinstalação básica elétrica, efetiva<strong>da</strong> através do Programa “Luz para Todos” 70 do GovernoFe<strong>de</strong>ral. Quando foi efetivado o questionamento durante a pesquisa, os agricultores familiaresrespon<strong>de</strong>ram que “graças ao Luz para Todos” foi possível obter energia elétrica; algunsinclusive, fizeram questão <strong>de</strong> mostrar os lampiões a querosene, a gás, velas e can<strong>de</strong>eiros 71 queeram utilizados para iluminação antes <strong>da</strong> instalação elétrica.Tabela 19 – Situação <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong> água nos estabelecimentos <strong>de</strong> agricultura familiarpesquisados no município <strong>de</strong> AlegreteTipo abastecimentoQt<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecimentosCacimba 51Córrego 32Poço artesiano 19Poço Bal<strong>de</strong> 31Poço Comunitário 12Total 145Fonte: Tabela elabora<strong>da</strong> pela autora a partir <strong>de</strong> informações coleta<strong>da</strong>s na pesquisa <strong>de</strong> campo junto aosagricultores familiares do município <strong>de</strong> Alegrete (2012).No que se refere à disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, 13,10% dos produtores pesquisadosrespon<strong>de</strong>ram que possuem poços artesianos em seus estabelecimentos; 35,17% respon<strong>de</strong>ramque utilizam cacimbas 72 para a coleta <strong>de</strong> água; 22,07% respon<strong>de</strong>ram que utilizam água <strong>de</strong>córregos e 21,38% possuem poços <strong>de</strong> bal<strong>de</strong> para a coleta <strong>de</strong> água. Os produtores tambémforam questionados sobre a facili<strong>da</strong><strong>de</strong> em conseguir água para os animais nosestabelecimentos: 90 agricultores familiares respon<strong>de</strong>ram que há facili<strong>da</strong><strong>de</strong> e 55 respon<strong>de</strong>ramque não há facili<strong>da</strong><strong>de</strong> em conseguir água para seus animais.70 Programa Nacional <strong>de</strong> Universalização do Acesso e Uso <strong>da</strong> Energia Elétrica – “LUZ PARA TODOS”instituído pelo Decreto n.º 4.873, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2003. Vale ressaltar, que conforme o art. 5.º do Decretoem tela, as priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s do programa são as seguintes: Inc. I – projetos em municípios com índice <strong>de</strong> atendimentoinferior a oitenta por cento, segundo <strong>da</strong>dos do Censo; Inc. II – projetos <strong>de</strong> eletrificação rural que beneficiempopulações atingi<strong>da</strong>s por barragens, cuja responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> não esteja <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> para o executor doempreendimento; Inc. III – projetos <strong>de</strong> eletrificação rural que enfoquem o uso produtivo <strong>da</strong> energia elétrica e quefomentem o <strong>de</strong>senvolvimento local integrado; Inc. IV- projetos <strong>de</strong> eletrificação rural em escolas públicas, postos<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e poços <strong>de</strong> abastecimento d´agua; Inc. V- projetos <strong>de</strong> eletrificação rural que visem aten<strong>de</strong>rassentamentos rurais; e, Inc. VI- projetos <strong>de</strong> eletrificação para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> agricultura familiar.(Grifo nosso).71 Aparelho <strong>de</strong> iluminação, alimentado por óleo ou gás inflamável, com mecha ou camisa incan<strong>de</strong>scente(FERREIRA, 1999). Em alguns estabelecimentos <strong>de</strong> agricultura familiar pesquisados, os can<strong>de</strong>eiros eramalimentados por gordura animal.72 Cacimba: poço cavado até um lençol <strong>de</strong> água (FERREIRA, 1999).
- Page 2 and 3:
2Paula Terezinha Oliveira da SilvaA
- Page 4 and 5:
4Dedico ao meu pai, Paulo; à minha
- Page 6 and 7:
6“Eu não vou mais precisar de mu
- Page 8 and 9:
8ABSTRACTTHE FAMILY AGRICULTURE AND
- Page 10 and 11:
10LISTA DE TABELAS01 Estabeleciment
- Page 12 and 13:
12PRONERAPROVAPRSSAFSEAFSIPAFSISANS
- Page 14 and 15:
141 INTRODUÇÃOPara esta construç
- Page 16 and 17:
16municípios de Santana do Livrame
- Page 18 and 19:
18Em relação às técnicas de pes
- Page 20 and 21:
20Segundo Arend e Orlowski (2006),
- Page 22 and 23:
22podem exercer influência de form
- Page 24 and 25:
24aspectos naturais, econômicos e
- Page 26:
263 FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
- Page 29 and 30:
293.2 A função social da propried
- Page 31 and 32:
31Os requisitos da função social
- Page 33 and 34:
33É fato que, a propriedade rural
- Page 35 and 36:
354 CARACTERIZAÇÃO DA FRONTEIRA O
- Page 37 and 38:
37aproximada de 13 mil hectares e a
- Page 39 and 40:
39Figura 01- Localização da regi
- Page 41 and 42:
41Segundo os escritos de Corrêa (2
- Page 43 and 44: 43Figura 02 - Divisão administrati
- Page 45 and 46: 45Os dados da Tabela 02 demonstram
- Page 47 and 48: 47Do ponto de vista agrário, a reg
- Page 49 and 50: 49Tabela 07 - Estabelecimentos e á
- Page 51 and 52: 515 AGRICULTURA FAMILIAR E FUNÇÃO
- Page 53 and 54: 53com a atividade que vai ser explo
- Page 55 and 56: 55Sendo assim, existem várias estr
- Page 57 and 58: 575.1.2 Programa Nacional de Fortal
- Page 59 and 60: 59O Pronaf Custeio e Comercializaç
- Page 61 and 62: 61política agrícola 43 , a situa
- Page 63 and 64: 63Para Wanderley (2001), agricultur
- Page 65 and 66: 65legislação sanitária, previden
- Page 67 and 68: 67como espaço destinado meramente
- Page 69 and 70: 69Tabela 10 - Utilização das terr
- Page 71 and 72: 71Tabela 12 - Utilização das terr
- Page 73 and 74: 73capital da República Sul-Riogran
- Page 75 and 76: 75várias espécies de animais silv
- Page 77 and 78: 77Figura 06 - Pirâmide Etária do
- Page 79 and 80: 79Figura 08 - Docentes por série n
- Page 81 and 82: 81Figura 10 - Estabelecimentos de s
- Page 83 and 84: 83Figura 12 - Produto Interno Bruto
- Page 85 and 86: 85e prevenção de queimadas e util
- Page 87 and 88: 87Figura 13 - Plantações cultivad
- Page 89 and 90: 89regional pesquisado, bem como, cl
- Page 91 and 92: 91No que se refere à quantidade de
- Page 93: 93Com referência à faixa etária
- Page 97 and 98: 97Com referência ao financiamento
- Page 99 and 100: 99financiamentos para aquisição d
- Page 101 and 102: 101Ainda com relação às polític
- Page 103 and 104: 103meio de transporte para escoar a
- Page 105 and 106: 105Mesmo existindo a dualidade: gra
- Page 107 and 108: 107Com relação à análise da fun
- Page 109 and 110: 109i) com relação à disponibilid
- Page 111 and 112: 111que existem poucas cooperativas
- Page 113 and 114: 113REFERÊNCIASABRAMOWAY, Ricardo.
- Page 115 and 116: 115______. Em busca do esquivo dese
- Page 117 and 118: 117CALDAS, Eduardo de Lima. Desenvo
- Page 119 and 120: 119FOME ZERO. Programa Fome Zero. D
- Page 121 and 122: 121IBGE. Disponível em:. Acesso em
- Page 123 and 124: 123MDS. Ministério do desenvolvime
- Page 125 and 126: 125SCHNEIDER, Sérgio. Agricultura
- Page 127 and 128: 127WANDERLEY, Maria de Nazareth B.
- Page 129 and 130: 12914- Há posto de saúde próximo