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Paula Terezinha Oliveira da Silva - UNISC Universidade de Santa ...

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192 REGIÃO, REGIONALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONALEm função <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> inúmeras discussões no que se referem às conceituações<strong>de</strong> região, regionalização e <strong>de</strong>senvolvimento regional, <strong>de</strong>dicou-se este capítulo para aabor<strong>da</strong>gem <strong>da</strong>s significações que construíram o entendimento e análise <strong>da</strong> temáticapesquisa<strong>da</strong>, e que, consequentemente, agregaram aprimoramento conceitual, valorativo edinâmico para o tema analisado, consoli<strong>da</strong>ndo aprofun<strong>da</strong>mento dos conhecimentos relativos àpromoção do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> região Fronteira Oeste do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.2.1 Região e regionalizaçãoNo que se refere à região, é possível observar uma plurali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sentidos nessa seara.Nas conceituações acerca <strong>de</strong> região, é importante trazer à baila a visão <strong>de</strong> Corrêa (1997), quemenciona que a região po<strong>de</strong> ser vista como <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> uma mesma paisagem cultural; equando se trata <strong>de</strong> região-paisagem, dois termos que na língua alemã e inglesa po<strong>de</strong>m ser<strong>de</strong>finidos com uma única palavra, respectivamente: landschaft e landscape. O autor tambémmenciona que região é resultado <strong>de</strong> um longo processo <strong>de</strong> transformação <strong>da</strong> paisagem naturalem paisagem cultural, sendo uma criação <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> seus propósitos específicos.De acordo com a concepção lógico-positivista, Corrêa (1997) <strong>de</strong>screve,conceitualmente, região como sendo uma classe <strong>de</strong> área, isto é, um conjunto <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>área, como municípios, que apresenta gran<strong>de</strong> uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong> interna e gran<strong>de</strong> diferença em face<strong>de</strong> outros conjuntos.Corrêa (1997) <strong>de</strong>smistifica região em dois conceitos norteadores: a) a região éconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como foco <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação, sendo “<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como um conjunto específico <strong>de</strong>relações culturais entre um grupo e lugares particulares”, uma “apropriação simbólica <strong>de</strong> umaporção do espaço por um <strong>de</strong>terminado grupo” e, assim, “um elemento constituinte <strong>de</strong> umai<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>”; b) uma visão política <strong>da</strong> região com base na i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que dominação e po<strong>de</strong>rconstituem fatores fun<strong>da</strong>mentais na diferenciação <strong>de</strong> áreas.No que se refere à região natural, Corrêa (1997) menciona que é uma porção <strong>da</strong>superfície terrestre i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> por uma específica combinação <strong>de</strong> elementos na natureza,sobretudo, o clima, a vegetação e o relevo, combinação que vai se traduzir em uma específicapaisagem natural.

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