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Paula Terezinha Oliveira da Silva - UNISC Universidade de Santa ...

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72No que tange à utilização <strong>da</strong>s terras nos estabelecimentos, os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> Tabela 12<strong>de</strong>monstraram que nos 280.303 estabelecimentos, 84,48% possuem pastagens naturais e são<strong>de</strong> agricultores familiares; 83,39% dos estabelecimentos <strong>de</strong> agricultura familiar possuempastagens planta<strong>da</strong>s <strong>de</strong>gra<strong>da</strong><strong>da</strong>s o que representa 27,68% <strong>de</strong>sta área. Dos 68.625estabelecimentos que possuem pastagens planta<strong>da</strong>s em boas condições, 81,54% são <strong>de</strong>agricultura familiar conforme a Lei n.º 11.326/2006.A Tabela 13 <strong>de</strong>monstrou que os estabelecimentos <strong>de</strong> agricultura familiar representam85,87% dos estabelecimentos do Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Possuem área cultiva<strong>da</strong> comespécies florestais também usa<strong>da</strong>s para lavouras e pastejo <strong>de</strong> animais, ocupando uma área <strong>de</strong>75.210 hectares; área esta, que representa somente 35,92% do total <strong>de</strong> 209.397 hectaresclassifica<strong>da</strong>s pelo IBGE (2006) como possuidoras <strong>de</strong> sistemas agroflorestais.5.4 Agricultura familiar no município <strong>de</strong> Alegrete – RS e função social <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>ruralA Constituição Fe<strong>de</strong>ral Brasileira postula a proteção <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> em um incisopróprio e exclusivo, mencionando que a proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> é assegura<strong>da</strong> por si mesma e, mesmosendo consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> direito fun<strong>da</strong>mental, ela <strong>de</strong>ve se compatibilizar com sua <strong>de</strong>stinação social,isto é, <strong>de</strong>ve ser interpreta<strong>da</strong> à luz do man<strong>da</strong>mento constitucional, ou seja, do cumprimento <strong>da</strong>função social.5.4.1 Município <strong>de</strong> Alegrete: informações municipais pormenoriza<strong>da</strong>sAs origens do município <strong>de</strong> Alegrete <strong>da</strong>tam <strong>de</strong> 1626 e são originárias <strong>da</strong>s missõesJesuíticas espanholas, porém, em 1801, Borges do Canto e Santos Pedroso, ambos riogran<strong>de</strong>nses,conquistaram o território para a coroa portuguesa. Alegrete, Uruguaiana, Itaqui eQuarai pertenciam à missão <strong>de</strong> Yapeju. Sua se<strong>de</strong> era à margem direita do Rio Uruguai (IBGE,2012).Em 1812, foi semea<strong>da</strong> a primeira povoação, com o intuito <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a fronteirabrasileira dos constantes ataques uruguaios. Mesmo assim, índios e portugueses, seguidoresdo general uruguaio José Artigas, invadiram e queimaram o lugarejo mais conhecido como“Capela Queima<strong>da</strong>” (IBGE, 2012).Posteriormente, o <strong>de</strong>creto regional <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1831, elevou Alegrete àcategoria <strong>de</strong> Vila, <strong>da</strong>ndo-lhe autonomia política e <strong>de</strong>marcando seus limites. Com a eclosão <strong>da</strong>Revolução Farroupilha, em 1835, Alegrete tornou-se, no período <strong>de</strong> 1842 e 1845, a terceira

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