12.07.2015 Views

Eliete Pereira - LEPTEN - Universidade Federal de Santa Catarina

Eliete Pereira - LEPTEN - Universidade Federal de Santa Catarina

Eliete Pereira - LEPTEN - Universidade Federal de Santa Catarina

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 8obtidos por Chandrashekhara são maiores que os obtidos por Fernlund, mas que, por outrolado, o valor do raio <strong>de</strong> contato <strong>de</strong>ste é menor em relação à Fernlund. Notaram também que,conforme o ângulo do envelope cônico empregado (ver Figura 2.1), o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Fernlundse aproxima dos resultados obtidos por Chandrashekhara.Os dados experimentais <strong>de</strong> Mittlebach et al. (1994), revelam que, para superfíciesnão lisas, o valor máximo <strong>de</strong> pressão não é próximo ao furo da junta aparafusada, mas simum pouco mais afastado. Já para as superfícies lisas, este valor máximo se aproxima dofuro. Outro aspecto interessante observado foi que a variação das espessuras das placasnão gerou uma diferença significativa em relação ao raio <strong>de</strong> contato. Porém, as diferençasdas espessuras das placas provocaram variações nas medidas <strong>de</strong> pressão próximas aoparafuso, para as diferentes cargas aplicadas e para as diferentes espessuras, emboraestas diminuam à medida que se distancia do furo do parafuso.2.2 Condutância Térmica <strong>de</strong> ContatoAron e Colombo (1963) estudaram a relação entre as condições da interface e o seuefeito na condutância térmica da junta. Para isso, eles utilizaram um programa experimentallimitado e um método <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> tensões por testes fotoelásticos, para calcular adistribuição <strong>de</strong> pressão na interface. Eles concluíram que, para juntas aparafusadas <strong>de</strong>mesma espessura, a tensão interfacial cai a zero a um raio aproximadamente igual ao raio<strong>de</strong> carga mais 1,5 a 2 vezes a espessura <strong>de</strong> uma das placas. Observaram que a resistênciatérmica global <strong>de</strong> uma junta aparafusada po<strong>de</strong> ser mo<strong>de</strong>lada como resistências em série, ouseja, empregando mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> concentrada (“lumped mo<strong>de</strong>ls”). Assim, o calor éconsi<strong>de</strong>rado como transferido por condução através <strong>de</strong> uma das placas (resistência <strong>de</strong>constrição) até a região central (on<strong>de</strong> se encontra o parafuso). Em seguida é transferido,sem resistência térmica, para a outra placa, on<strong>de</strong> é então espalhado por condução(resistência <strong>de</strong> espalhamento). Os dados experimentais mostraram que tanto a distribuição<strong>de</strong> pressão quanto a dureza do material são fatores que controlam a transferência <strong>de</strong> calorda junta aparafusada em um ambiente <strong>de</strong> vácuo.Elliot (1965) <strong>de</strong>senvolveu um programa semelhante ao <strong>de</strong> Aron e Colombo (1963)para calcular a condutância térmica <strong>de</strong> contato em juntas aparafusadas <strong>de</strong> metal emambiente <strong>de</strong> vácuo. Eles também realizaram testes em laboratório e obtiveram uma boacomparação entre os dados e a previsão teórica.Varias investigações feitas mostram a influência da direção do fluxo <strong>de</strong> calor emcontatos entre materiais diferentes. Ou seja, a condutância térmica <strong>de</strong> contato <strong>de</strong> uma juntaaparafusada composta <strong>de</strong> alumínio e aço inoxidável, para o fluxo <strong>de</strong> calor neste sentido é

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!