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Eliete Pereira - LEPTEN - Universidade Federal de Santa Catarina

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6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 80CAPITULO VICONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES6.1 Conclusões e ContribuiçõesNo presente trabalho, se observa que o comportamento da junção sujeita aparafusos cujas cabeças apresentam raios diferentes (b 1 e b 2 ) é bastante consistente parajunções formadas <strong>de</strong> chapas <strong>de</strong> alumínio (Al-Al). As junções unidas pelo parafuso b 2 , <strong>de</strong>maior raio, apresentam um aumento dos níveis <strong>de</strong> pressão na região mais próxima aoparafuso. À medida que se distancia do centro da chapas, o efeito do tamanho da cabeça doparafuso se dissipa, uma vez que ambas as junções passam a apresentar comportamentosbastante semelhantes. Este comportamento não é observado para as juntas do tipo Ss-Ss eAl-Ss, on<strong>de</strong> os níveis <strong>de</strong> pressão estão bem próximos ou mesmo menores para um parafuso<strong>de</strong> cabeça menor. Comportamento semelhante é notado para os dados medidos <strong>de</strong>condutância térmica <strong>de</strong> contatos, ou seja, se a pressão exercida é maior para a cabeça doparafuso maior, os níveis <strong>de</strong> valores da condutância <strong>de</strong> contato também são maiores.Os mo<strong>de</strong>los da literatura (Fernlund (1961), e Madhusudana et al. (1990)) escolhidosda literatura para a previsão da distribuição <strong>de</strong> pressão <strong>de</strong> superfícies em contato em juntasaparafusadas não apresentaram boa concordância para todas as configurações <strong>de</strong> juntasaparafusadas estudadas. As melhores comparações foram observadas para as juntas <strong>de</strong>alumínio. Porém, o mo<strong>de</strong>lo proposto neste trabalho, baseado na distribuição estatística <strong>de</strong>Weibull, apresentou um ajuste muito bom aos dados experimentais. Os dados experimentaisempregados nesta comparação foram corrigidos através da comparação entre a distribuição<strong>de</strong> pressão obtida pelo filme sensitivo e o nível <strong>de</strong> carga aplicada medido através da célula<strong>de</strong> carga. Para a obtenção do mo<strong>de</strong>lo baseado na correlação <strong>de</strong> Weibull, é realizado, paracada caso analisado, um ajuste dos parâmetros (ρ, β, η), que governam a forma <strong>de</strong>stadistribuição. O estudo da influência dos parâmetros <strong>de</strong> Weibull mostrou que ρ foi oparâmetro mais sensitivo à carga aplicada, para todas as junções analisadas. Já osparâmetros β e η não apresentaram nenhuma tendência claramente <strong>de</strong>finida.O cálculo teórico da condutância térmica <strong>de</strong> contato utilizando os mo<strong>de</strong>los clássicosda literatura, ou melhor, as correlações <strong>de</strong> Yovanovich (1982) e Mikic (1971) nãoapresentaram bons resultados, mesmo quando a pressão <strong>de</strong> contato (consi<strong>de</strong>rada uniformeno mo<strong>de</strong>lo) foi substituída pelo mo<strong>de</strong>lo proposto no presente trabalho, baseado na,correlação <strong>de</strong> Weibull. Dentre estes dois mo<strong>de</strong>los, o <strong>de</strong> Mikic, que consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>formaçãoelástica das superfícies em contato apresentou melhores resultados que o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>

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