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Eliete Pereira - LEPTEN - Universidade Federal de Santa Catarina

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4 ANÁLISES DE DADOS 534.3 Análise Final dos ResultadosÉ sabido que parâmetros geométricos afetam a distribuição <strong>de</strong> pressão e acondutância térmica <strong>de</strong> contatos. Curti et al. (1985), por exemplo, estudou a influência daforma da cabeça do parafuso. Bradley et al. (1971) estudou a influência da espessura <strong>de</strong>cada placa e a razão entre os raios da cabeça do parafuso e do furo do parafuso. Já Ito etal. (1979) utilizou três tipos <strong>de</strong> materiais e espessuras diferentes. Os trabalhos citados acimacontêm informações que mostram que esses parâmetros afetam a distribuição <strong>de</strong> pressão.De acordo com os dados experimentais <strong>de</strong> Bradley, ao se aumentar a razão b/a, osvalores pressão assim como o raio <strong>de</strong> contato c também aumentam. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Fernlund(1961) mostra que com o aumento do raio da cabeça do parafuso e mantendo constantes oraio do furo do parafuso e a espessura da placa, observa-se a diminuição dos valores <strong>de</strong>pressão e o aumento do raio <strong>de</strong> contato. Embora sejam conclusões contraditórias, essasduas características são encontradas nos dados experimentais <strong>de</strong> pressão do presentetrabalho, conforme se verifica no Apêndice C.Segundo Gould e Mikic (1981), o raio <strong>de</strong> contato observado para placas <strong>de</strong>espessuras diferentes é menor do que para placas <strong>de</strong> mesma espessura. Porém, osresultados experimentais aqui apresentados não mostram esta tendência, ou seja, por maisque as espessuras das placas sejam diferentes, a influência do material que constituem asplacas também tem gran<strong>de</strong> influência. Nenhuma outra pesquisa na literatura entra nestemérito, ou seja, associar o uso <strong>de</strong> espessuras e materiais diferentes no estudo <strong>de</strong> junçõesaparafusadas.Ito et al. (1979), fez a medição da pressão através <strong>de</strong> ondas ultrasônicas para junta<strong>de</strong> alumino (AlB1), aço semi-duro (S45C) e latão (BsBM1). Seus resultados foramadimensionalizados usando o mesmo critério adotado no presente trabalho. Estes autoresmostram que (para placas <strong>de</strong> mesma espessura) os valores <strong>de</strong> pressão para juntas <strong>de</strong> açosão maiores do que para as juntas formadas por chapas <strong>de</strong> latão, as quais, por sua vez, sãomaiores que os valores para as juntas <strong>de</strong> alumínio. Observaram também que as pressõesten<strong>de</strong>m a zero para regiões cujo raio é <strong>de</strong> cinco e seis vezes o diâmetro do furo por on<strong>de</strong>passa o parafuso. O presente estudo mostrou que, ao contrário dos resultados <strong>de</strong> Ito et al.(1979), os valores <strong>de</strong> pressão para junta do tipo Al-Al são maiores do que para a junta dotipo Ss-Ss, e, em alguns casos, a junta mista Al-SS apresentou valores <strong>de</strong> pressão aindamaiores do que os observados para a junta <strong>de</strong> Al-Al.Aron e Colombo (1964) utilizaram o mo<strong>de</strong>lo fotoelástico para estudar uma junta <strong>de</strong>alumínio com características semelhante às estudadas no presente trabalho. Observaramque a máxima pressão não ocorre na região adjacente ao raio do parafuso, mas que esta é

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