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Eliete Pereira - LEPTEN - Universidade Federal de Santa Catarina

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5 MODELO MATEMÁTICO 73lembrando que os dados experimentais da última junta citada foram corrigidos <strong>de</strong> formadiferente das outras.Neste trabalho, não foi possível estimar os valores <strong>de</strong> β, η e ρ <strong>de</strong> acordo comparâmetros adimensionais da junta aparafusada. Este trabalho exigiria um entendimentomais profundo do mo<strong>de</strong>lo estatístico <strong>de</strong> Weibull, o que acredita-se estar além do objetivo<strong>de</strong>ste trabalho. Caso estes parâmetros possam ser <strong>de</strong>terminados a partir <strong>de</strong> parâmetros dajuntas aparafusadas, acredita-se ser possível <strong>de</strong>terminar um mo<strong>de</strong>lo único para o cálculo dadistribuição <strong>de</strong> pressão <strong>de</strong> superfícies em contato para junções aparafusadas.Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> pressão obtidos a partir do ajuste feito <strong>de</strong> dadosexperimentais a correlação <strong>de</strong> Weibull serão utilizados para calcular a distribuição dacondutância térmica <strong>de</strong> contato das juntas aparafusadas, empregando o mo<strong>de</strong>lo plástico eelástico <strong>de</strong> condutância térmica <strong>de</strong> contato obtidos da literatura conforme mostrado noCapítulo II.5.4 Condutância Térmica <strong>de</strong> Contato.Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> condutância térmica <strong>de</strong> contato disponíveis na literatura consi<strong>de</strong>ramque a pressão <strong>de</strong> contato é uniforme. Apesar <strong>de</strong> essa hipótese po<strong>de</strong>r ser obtidaexperimentalmente, dificilmente irá condizer com situações observadas em casos reais.No presente trabalho a condutância <strong>de</strong> contato para as juntas aparafusadas foicalculada, utilizando as correlações <strong>de</strong> condutância <strong>de</strong> contato <strong>de</strong> Yovanovich (1982) queconsi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>formação plástica das asperezas em contato e a correlação <strong>de</strong> Mikic (1974),que consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>formação elástica. A pressão <strong>de</strong> contato é calculada pelos mo<strong>de</strong>losbaseados na distribuição <strong>de</strong> Weibull.A Figura 5.19 apresenta apenas a curva teórica obtida da condutância térmica <strong>de</strong>contatos em função do raio, obtida a partir da correlação <strong>de</strong> Mikic (caracterizada pelo M nalegenda <strong>de</strong>sta figura) para junções formadas com duas chapas <strong>de</strong> alumínio, para os cinconíveis <strong>de</strong> carga aplicados e para o raio b 1 . Os dados experimentais <strong>de</strong> condutância térmicasão também comparados com a curva teórica nesta figura.A Figura 5.20 apresenta os resultados para a mesma junta só que com o parafusocom raio b 2 . Ela mostra o mesmo comportamento observado para a configuração analisadana Figura 5.19, que tem o parafuso do primeiro tipo. Nestes dois casos, o mo<strong>de</strong>lo elástico <strong>de</strong>Mikic apresentou melhor comparação com os dados do que o mo<strong>de</strong>lo plástico <strong>de</strong>Yovanovich. O Apêndice H apresenta todos os valores teóricos <strong>de</strong> condutância <strong>de</strong> contatoobtidos através dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Mikic e <strong>de</strong> Yovanovich.

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