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Eliete Pereira - LEPTEN - Universidade Federal de Santa Catarina

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5 MODELO MATEMÁTICO 63Desta seção se conclui que as juntas <strong>de</strong> Al-Al são as que possuem melhorcomparação com os mo<strong>de</strong>los da literatura. Já a junta do tipo Ss-Ss com parafuso <strong>de</strong> raio dacabeça b 1 (Figura 5.3) apresentam melhor concordância com o mo<strong>de</strong>lo teórico quandocomparada com a outra junta semelhante com o parafuso b 2 (Figura 5.4). Semelhantemente,verifica-se que, <strong>de</strong>ntre os dados experimentais obtidos com as juntas <strong>de</strong> Al-Ss, a que possuiparafuso com raio b 1 (Figura 5.5) compara melhor com mo<strong>de</strong>los analíticos do que asformadas com o parafuso <strong>de</strong> raio b 2 (Figura 5.6).Note-se que os mo<strong>de</strong>los propostos na literatura não predizem <strong>de</strong> forma satisfatóriaos dados experimentais do presente trabalho. Na próxima seção será proposto um mo<strong>de</strong>lomais preciso para <strong>de</strong>screver a distribuição <strong>de</strong> pressão <strong>de</strong> contato entre duas superfícies emuma junção aparafusada.5.2 Distribuição <strong>de</strong> Weibull.Segundo Filho (2006) em setembro <strong>de</strong> 1951, foi publicado um artigo intitulado "UmaFunção <strong>de</strong> Distribuição Estatística <strong>de</strong> Larga Aplicação" pelo "Jornal <strong>de</strong> Mecânica Aplicada"no qual Ernest Hjalmar Wallodi Weibull apresentou o estudo feito a respeito da resistênciamecânica <strong>de</strong> aços, estudos <strong>de</strong> tração em correntes construídas com estes aços e aapresentação <strong>de</strong> seu mo<strong>de</strong>lo semi-empírico, sendo que este permite a representação <strong>de</strong>:falhas típicas <strong>de</strong> partida, falhas aleatórias e falhas <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>sgaste.Resumindo, a distribuição <strong>de</strong> Weibull é uma função <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong>usada na análise <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> vida, por exemplo, em engenharia <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> (Meyer(1995)), análise <strong>de</strong> sobrevivência e em outras áreas <strong>de</strong>vido à versatilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stadistribuição. Adna<strong>de</strong>vic et al. (2007) utilizou a função da distribuição <strong>de</strong> Weibull normalizadapara mo<strong>de</strong>lar a cinética da <strong>de</strong>sidratação não-isotérmica <strong>de</strong> um hidrogel em equilíbrio,enquanto que Macedo et al. (2001), utilizou a distribuição <strong>de</strong> Weibull para separar alvosnaturais e construídos a partir <strong>de</strong> imagens <strong>de</strong> Radar <strong>de</strong> Abertura Sintética.A expressão mais geral da distribuição <strong>de</strong> Weibull possui três parâmetros e é<strong>de</strong>finida matematicamente pela equação:βf ( T ) =η⎛⎜⎝T − γη⎞⎟⎠β −1eβ⎛ T −γ⎞−⎜η ⎟⎝ ⎠, (5.2)on<strong>de</strong> T é o tempo para a ocorrência da ruptura <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado material, β é o parâmetro<strong>de</strong> forma, que <strong>de</strong>fine a inclinação da distribuição <strong>de</strong> Weibull, η é o parâmetro <strong>de</strong> escala é γ

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