Do mesmo modo como feito para os eixos anteriormente apresentados, sugerimos aos professoresos livros listados a seguir:CAVALCANTI, Zélia (Org.). Trabalhando com História e Ciências na Pré-Escola. Porto Alegre:Artmed,1996.DÍAZ, Alberto Pardo. Educação ambiental como projeto. Porto Alegre: Artmed, 2002.HARLAN, Jean; RIVKIN, Mary. Ciências na Educação Infantil: uma abordagem integrada. PortoAlegre: Artmed, 2004.HUTCHISON, David. Educação ecológica: ideias sobre consciência ambiental. Porto Alegre:Artmed, 2003.KOHL, Maryann F.; POTTER, Jean. A arte de cozinhar: receitas fáceis para crianças pequenas.Porto Alegre: Artmed, 2005.______. Descobrindo a Ciência pela arte: propostas de experiências. Porto Alegre: Artmed, 2005.KOZEL, Salete; FILIZOLA, Roberto. Didática de Geografia: memórias da Terra. São Paulo: FTD,1996.NEMI, Ana Lúcia Lana; MARTINS, João Carlos. Didática de História: o tempo vivido. São Paulo:FTD, 1998.MATEMÁTICAO conhecimento matemático (contagem, relações de quantidade, relações espaciais, propriedadesgeométricas, medições, etc.) é construído pelas crianças desde suas relações sociaisiniciais na cultura da qual participa.A apropriação do conhecimento matemático não se circunscreve à aprendizagem de técnicase cálculos. Está permeada pela oralidade, que requer o uso da linguagem materna paraa efetiva comunicação do raciocínio lógico-matemático empreendido pela criança (falar, ouvir,ler, escrever, representar). Segundo Smole e Diniz 18 , a língua materna, em nosso caso a línguaportuguesa, serve como meio entre o pensamento matemático e suas representações, estabelecendoconexões entre ideia e palavra, entre escrita e compreensão, ou seja, propiciando aapropriação.A educação matemática, nessa fase de escolaridade das crianças, tem como estratégiasprincipais o jogo e a resolução de problemas. Essas estratégias, principalmente o jogo, possibilitama internalização dos conhecimentos matemáticos.A ideia de que o conhecimento matemático na Educação Infantil e nos anos iniciais doEnsino Fundamental se adquire por meio de atividades lúdicas é verdadeira, desde que hajaplanejamento do professor, a fim de que os objetivos predeterminados sejam alcançados, pormeio das inúmeras situações de jogos de faz de conta (jogos de papéis, com situações decompra e venda, por exemplo) e do uso dos jogos de regras (tabuleiro – trilha, dominó, memória,etc. – ou “de rua” – boliche, amarelinha, caçador, etc.).As problematizações que envolvem números, medidas e aspectos espaciais devem serelaboradas e apresentadas às crianças de forma significativa. Para tal, é necessário que o18SMOLE, Kátia C. S.; DINIZ, Maria I. (Org.). Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprenderMatemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.32Ensino Fundamental • 1º. ano • 1º. volume
professor planeje situações de troca em sala de aula, por meio da formulação deperguntas, da verbalização de procedimentos e/ou do uso de formas de representaçãocondizentes com as possibilidades das crianças.A intencionalidade nas intervenções do professor permitirá à criança fazer descobertas;estabelecer comparações; organizar os elementos ao seu redor e, aomesmo tempo, organizar seu pensamento; situar-se e localizar-se espacialmente,expondo e justificando suas soluções.Para o trabalho com a resolução de problemas, as situações devem ser planejadase contextualizadas, para que possibilitem o uso dos conhecimentos préviosda criança, de diferentes estratégias de solução, de diferentes formas de representação(desenhos figurativos; desenhos de marcas, sinalizadores, como, porexemplo, bolinhas, risquinhos; desenhos esquemáticos e gráficos) e comunicação,que justifiquem a busca e a produção de novos conhecimentos. Cabe ao professorincentivar a criança a utilizar a forma mais significativa em determinado contexto e deproporcionar momentos de elaboração e sistematização do conhecimento assimilado.O desenvolvimento do trabalho nessa área requer do professor a compreensão deque:• A criança, no seu dia a dia, está o tempo todo tendo experiências sociais, nas quaisestão implícitas ideias matemáticas.• O encaminhamento metodológico escolhido é tão importante quanto os conteúdos aserem trabalhados na educação matemática. As crianças devem, inicialmente, ter experiênciascom objetos e situações concretas, com materiais manipulativos, que já seconstituem em formas de representação do real, mas que devem anteceder as formasde representação gráficas, como o desenho, a escrita em linguagem materna e a escritaem linguagem matemática, que constituem formas mais abstratas de representação.Essa abordagem prática pode evitar que as crianças sintam que a matemática é algoestranho às suas vidas.• É importante que as crianças percebam a presença dos números na nossa sociedade,enquanto símbolos específicos que são diferentes das letras, têm outra função, oumelhor, funções, como as de: localização (endereço); identificação (placas, telefone),ordenação (andar do apartamento); quantificação (total de talheres).• A respeito do número zero, lembrar que a forma adequada de fazer referência a ele éconsiderá-lo com a função de guardar lugar para outros números. Está errado estabelecera relação entre o zero e o nada ou a algo nulo. No exemplo do número 10, o zerovale tanto que, se ele não estivesse ali, o número corresponderia a uma unidade apenase, com o zero, ele vale nove a mais. Em quaisquer das operações matemáticas, dependendodo lugar que o zero ocupe no número, ele terá bastante força, como na subtraçãoou na multiplicação.• Assim como a escrita, a Matemática é um conhecimento de uso social. Muitos são os textosque se relacionam com a organização da rotina escolar, com a nossa necessidadede acompanhamento da passagem do tempo. Tais textos, estando presentes na salade aula do 1 ọ ano do Ensino Fundamental, proporcionam às crianças possibilidadesde irem compreendendo suas funções e a utilizá-los em situações significativas.A presença desses textos em sala favorecerá que elas formulem, confronteme reformulem hipóteses.33
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• Escrita de palavras e frases co
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Apreciação musical• Escuta de o