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texto - Unisul

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67ouvi-los? O que quis dizer o poeta com isso?”; e, “Exemplifique, com versos de Dirceu, trêscaracterísticas do Arcadismo”. Para essas questões, o aluno também encontrará facilmente asrespostas, pois todas se encontram no próprio <strong>texto</strong>. Na quinta questão, o próprio autor já determinaque os estudantes deverão respondê-la com “versos de Dirceu”.Observa-se que, de acordo com as atividades propostas nesta parte, a leitura/interpretaçãose dá numa perspectiva em que todas as respostas são previsíveis, ou seja, jáestão dadas no próprio <strong>texto</strong>.Assim sendo, mesmo que se possa dizer que a leitura do <strong>texto</strong>per se acrescenta ou contribui para a ascensão a níveis mais elevados de desenvolvimento,neste tipo de atividade, o aluno não precisará de muito esforço para localizar as respostas dasatividades no próprio <strong>texto</strong> e, conseqüentemente, não se propõe a contradição, a divergência ea multiplicidade de respostas que provocam o dialogismo, a interação e a reflexão sobre múltiplospontos de vista.Neste tópico, pode-se constatar que, em sua relação com o aluno, o livro apresentalimitações quanto à dialogia e à mediação livro/autor, no sentido de dialogar com o aluno sobreo con<strong>texto</strong> em que o poeta estava inserido ao escrever a obra e as influências desse con<strong>texto</strong>sobre a linguagem e a temática presente no <strong>texto</strong>, entre outros aspectos. A viabilizaçãodo dialogismo só se efetiva na dependência da qualificação do docente que pode fazer as pontesentre as propostas do material didático e as múltiplas realidades.Na seção “Modos de usar”, comentando sobre os propósitos do tópico “Margensdo <strong>texto</strong>”, o autor dialoga com o professor a respeito das razões que direcionaram a elaboraçãodas questões propostas argumentando que se faz essencial[...] conquistar o jovem para o hábito e o prazer da leitura, sem castigá-lo com questõessutis que possam causar-lhe a falsa impressão de que não entende o que lê eque, portanto, não vale a pena ler, pois a leitura, que deveria trazer prazer, traz-lhefrustrações de interpretação e compreensão. Fazendo apenas perguntas fundamentaissobre o <strong>texto</strong> lido evitam-se as “armadilhas” de interpretação que decepcionam osjovens. Nesta fase, o professor poderá propor novas questões ou solicitar aos estudantesque formulem as suas como se estivessem elaborando uma prova (p. 4).

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