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texto - Unisul

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91tante a mediação do professor no processo de aprendizagem. Segundo Vygotsky (1998), somenteatravés das fases e etapas do seu desenvolvimento é que o aluno conseguirá fazer apassagem dos conceitos espontâneos para os conceitos não-espontâneos (científicos). Para queocorra este desenvolvimento, porém, é preciso que o professor, como mediador desse processo,encontre meios que os façam ir ao encontro desse desenvolvimento, já que ele é peça fundamental,principalmente quando se trata da escolha de um <strong>texto</strong> para leitura em sala de aula.Os resultados obtidos confirmam as hipóteses levantadas para a realização do estudo:1.O livro apresenta algumas possibilidades de práticas de dialogia, mediação e problematizaçãoda realidade, mas a visão estruturalista e direcionada para a captação e reproduçãode informações sobrepõe-se; 2. As possibilidades de práticas de dialogia, mediação e problematizaçãoda realidade só podem ser efetivadas adequadamente na dependência da atuaçãoprofissional do docente, de modo que o livro caracteriza-se como docente-dependente, e éinsuficiente para a efetivação dessas possibilidades; 3. A efetivação de algumas das possibilidadesé dependente de condições tecnológicas da escola ou da intermediação do docente comoprovedor dessas condições tecnológicas, sob pena de depreciação da qualidade do livro.Neste sentido, ressalta-se que o professor deve sentir-se livre e capacitado para fazeropções e tomar decisões, considerando a realidade do livro e suas próprias condições, bemcomo sua responsabilidade em promover uma educação que possibilite aos educandos aprofundemsua tomada de consciência da realidade na qual e com a qual estão, através da problematizaçãodo homem-mundo ou do homem em suas relações com o mundo (FREIRE,1975).Assim chega-se à transitividade crítica, em que se interpretam profundamente osproblemas, testam-se e revisam-se os “achados”, numa atitude despida de preconceitos, emque há “receptividade ao novo, não apenas porque novo” e não há recusa ao velho, mas “aceitaçãode ambos, enquanto válidos”. (FREIRE, 1975, p. 61).

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