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criança e consumo

Crianca-e-Consumo_10-anos-de-transformacao

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criar as condições para viver uma infância<br />

livre, independente e plural está entre<br />

as tarefas para a composição de uma<br />

cidadania que saiba defender e aprimorar<br />

essas mesmas democracias.<br />

Ao responder à pergunta “Que infância<br />

queremos promover?”, estamos também<br />

respondendo a outra, “Que democracia<br />

queremos ter?”.<br />

Este livro, que o caro leitor ou cara leitora<br />

tem em mãos, ajuda a entender o porquê.<br />

Boa leitura!<br />

“<br />

Eu achava que o consumismo era, de verdade, a razão pela qual a sociedade<br />

não estava indo para um caminho melhor. Sei que não é o único problema,<br />

mas acredito que o marketing dirigido para a <strong>criança</strong> é uma força poderosa<br />

para que todo o resto não esteja acontecendo. Toda <strong>criança</strong>, se ninguém<br />

atrapalhar, é questionadora, criativa e transformadora. A <strong>criança</strong> não precisa<br />

ser trabalhada para isso; ela precisa ser ajudada a não deixar de ser assim.”<br />

Ana Lucia Villela, cofundadora e presidente do Instituto Alana<br />

“<br />

Acredito na transformação quando há um encontro das mudanças<br />

sistêmicas, no cenário macro, com a transformação individual. E acho<br />

que a comunicação tem um papel muito importante para fazer essas duas<br />

coisas se encontrarem. As empresas estão mudando porque começam a<br />

perceber que o consumidor não aceita mais determinadas práticas.”<br />

Marcos Nisti, vice-presidente e CEO do Instituto Alana<br />

“<br />

O que quero para as <strong>criança</strong>s em todos os lugares é que elas tenham acesso<br />

à saúde, à educação, a tempo para brincar e a tudo aquilo que traga<br />

dignidade e qualidade de vida. Quero que a humanidade seja capaz de<br />

valorizar a cooperação, o altruísmo, o espiritualismo e as coisas que não<br />

podem ser vistas. E que também seja capaz de ter gentileza, admiração e<br />

conexão com a natureza. Para isso, precisamos proteger as <strong>criança</strong>s do<br />

marketing, porque os valores promovidos pelo mercado minam todos os<br />

outros valores que acabo de mencionar.”<br />

Susan Linn, fundadora da organização norte-americana<br />

Campaign for a Commercial-Free Childhood (CCFC).<br />

GUILHERME CANELA é conselheiro<br />

regional de Comunicação e Informação<br />

Escritório Regional da UNESCO em<br />

Montevidéu, Uruguai

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