criança e consumo
Crianca-e-Consumo_10-anos-de-transformacao
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Missão:<br />
Promover a conscientização e a defesa dos direitos da <strong>criança</strong> frente à<br />
comunicação mercadológica.<br />
Visão:<br />
Ser reconhecido como um trabalho de excelência na articulação junto<br />
aos agentes e setores envolvidos na cadeia de produção e distribuição de<br />
bens e serviços cuja comunicação mercadológica seja voltada às <strong>criança</strong>s,<br />
para que adotem práticas que minimizem os impactos nocivos do<br />
consumismo na infância.<br />
Não são apenas dizeres. Essas palavras fazem parte do cotidiano do<br />
Instituto Alana e são incorporadas em cada notificação e representação<br />
jurídica, em cada publicação, entrevista, palestra, reunião e ação. Refletem<br />
o trabalho de dez anos de defesa, advocacy, educação, pesquisa,<br />
mobilização e comunicação.<br />
Dessa forma, a atuação do Criança e Consumo ao longo desta década foi<br />
marcada pela busca da garantia dos direitos das <strong>criança</strong>s frente às relações<br />
de <strong>consumo</strong>, considerada um dos caminhos para uma sociedade mais feliz<br />
e saudável. Caminho trilhado pelo fortalecimento da cidadania e da justiça.<br />
ATUAÇÃO: REGULAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA TRANSFORMAÇÃO<br />
Valores:<br />
Ética, transparência, respeito, cooperação, comprometimento.<br />
Toda forma de comunicação mercadológica que estimule o<br />
consumismo infantil ou viole a integridade das <strong>criança</strong>s<br />
é uma prática abusiva, antiética e, portanto, ilegal.<br />
Conduta:<br />
• Honrar a <strong>criança</strong> como prioridade absoluta e reconhece seu direito à<br />
proteção integral.<br />
• Reconhece a <strong>criança</strong> como um ser em desenvolvimento e detentora de<br />
um saber.<br />
• Reconhecer a <strong>criança</strong> como hipervulnerável frente à comunicação mercadológica.<br />
• Atuar na efetivação e na promoção do Estado Democrático de Direito.<br />
• Reconhecer que o debate e a regulação da comunicação mercadológica direcionada<br />
ao público infantil é um avanço na proteção dos direitos da <strong>criança</strong>.<br />
• Reconhecer a importância de cada ator social (mercado, governo, sociedade<br />
civil) como agente transformador e que deve ter responsabilidade ética.<br />
• Acreditar no trabalho em rede e prezar por ele, com vocação para articulação<br />
de diferentes atores em prol da defesa dos direitos da <strong>criança</strong>.<br />
• Acreditar no trabalho concomitante em duas frentes principais de atuação:<br />
a da regulação e a da educação.<br />
• Respeitar e valorizar a liberdade de expressão e a democratização da<br />
informação.<br />
A garantia dos direitos das <strong>criança</strong>s só pode se dar quando há o entendimento<br />
de que todos somos responsáveis por zelar por elas. Como<br />
está expresso na Constituição Federal, em seu artigo 227, é responsabilidade<br />
compartilhada e dever da família, da sociedade e do Estado<br />
assegurar os direitos fundamentais da <strong>criança</strong>.<br />
A atuação do Criança e Consumo, no entanto, vai além do mundo<br />
jurídico. Embora parte importante do trabalho desenvolvido pela equipe<br />
esteja voltada a questões legais, a justiça e o direito são entendidos como<br />
um pilar da vida em sociedade, pois refletem os anseios, as demandas e<br />
os parâmetros pactuados por diversas esferas e atores sociais.<br />
Com esse entendimento, não basta acionar os operadores do direito.<br />
É preciso chamar atenção para o debate, mobilizar a sociedade, comunicar,<br />
conectar conhecimentos e sensibilizar educadores e pais, atores<br />
fundamentais para o desenvolvimento pleno das <strong>criança</strong>s.<br />
Para tanto, o projeto atua em seis frentes: 1) jurídica, para encaminhar<br />
denúncias de publicidades e comunicações mercadológicas abusivas<br />
aos órgãos competentes; 2) relações governamentais, para acompanhar<br />
e contribuir com a elaboração de políticas públicas e reguladoras que<br />
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