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O VELHO SPMSHES 95-E a guarnição do Galgo, de cima do castello,mirava, o sobr'olho carregado, a approximação do.brigue.Era colossal o vaso britannico, pelo seu comprimento,um enorme pontal, a alterosa mastreação,sendo que só as gáveas e os joanetes podiam darpara todo o panno do Galgo !E alguns dos niarinheiros, rudes velhos encanecidosno trafico, que tinham sido aprisionados douma feita por um dos cruzeiros, lembravam-se ainda,com terror, olhando o monstruoso navio, dos máostratos e da cruel deshunianidade da maruja ingleza.Os que offereciam resistência nas abordagens oudavam combate, eram içados, depois, nos láis das.vergas, ou passados de mergulho por debaixo docasco, ou calabrotados...— Um inferno ! concluía o velho gageiro Domingos,o mais idoso da corapanha. Só faltavamatar-nos, trincar-nos os bófcs... Excoraraungados !E alli estavam a seguil-os ! Só se aquelle barco já estivessecom craca... Mas elle os ensinaria, aos patifes,deixassem estar ! E demais com quem ? Cora o velho-Sumarés... Ora, os diabos !...Os outros, «pie o ouviam, exclamavam enthusiasticamente:— Quaes que ! ao Galgo nem uma bala o pegava! Aquillo era um corisco p'ra andar ! Dessem -lhe vento, que era o que elle queria ! E que fossembugiar os curs(irios !E fixavam o Confest, franzindo o beiço, comprofundodesdém, como marinheiros que conhecenxo seu barco.O João Catharina, que subia do rancho pararender o homem do leme, o que ouvira o fim da,

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