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161dhalias e perpétuas, direita a ella : —"Tia ! Olhe, euvou até lá ao Amaro; vou levar flores para o terço.Passo lá o dia com a Leandra. Pois não sabe ? Hoje é•o dia da Conceição. Ha terço logo á noite."A tia Sabina, com a sua immensa bondade, vendo-amuito alegre e rosada, de uma frescura infantil,dentro do seu vestido de chita clara, conteve-se eapenas disse : — Vae ; mas toma cuidado, filha. Nãosejas leviana. Olha que já faliam..."E ia para concluir, quando a rapariga, com ummodo estouvado e inquieto, pegando-lhe do braço esacudindo-a, interrompeu-a: —"Você vá, tia ; deixeisso e vá. Aquillo vae ser bom. Ha dansa."E sahiu correndo, com as longas trancas soltas eitin frú-frií do saias cngoramadas, em direcção aocaminho.O marido não estava. Na véspera, levara a noiteinteira na rede. Como o peixe "era matto", carregarauma canoa, e, sem voltar á casa, sahira para.a cidade,pela madrugada, eaté áquellahora não se sabia d'elle.A' Margarida, porém, não lhe deu abalo isso ; jápouco se importava com elle, e até estimava a suaausência. Entretanto o pobre rapaz nunca fora tãodedicado e carinhoso como agora.Sempre que entrava de fora, ia logo para cila :abraçava-a n'um eontentamento,intimaniente envaidecidoo orgulhoso por aquella "prenda chibante que ellequasi não merecia." Porém ella enchotava-o, como aum cão ruim, toda séria, empurrando-o para longede si com os seus braços roliços e côr de rosa,rejeitando assim as francas e leaes caricias do rapaz,eiii cujo peito floriam esplendidas a nobreza e a ingenuidadedos attectos. E, obstinadamente, "seccada"repetia sempre : — "Já vem o tolo ! o dosengraçado!11