19.08.2015 Views

w

018214_COMPLETO

018214_COMPLETO

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

118 MARES E CAMPOSna sua Toninha, sob uma lestada terrível, pura opharol do Arvoredo, quando a mãi estivem a " espichar", cora as maleitas.Apenas tomara a benção á mãi e á velha tiaSilveria, o rapaz fora mudar a roupa, e, n'um relance,com a pala monta ás costas, enveredou para o pequenorancho onde tinha a canoa.Nesse instante, sobre as águas, ao longe, o cordãobranco do vento apontara pelo Sul, como uma grossabarra de gesso. Em cima, no céo, as grosas felpas dasnuvens, promettendo máu tempo, uniam-se e condensavam-sejá,tapando de todo as abertas azul-ferretes,em que tremiam as estrellas.D'ahi a pouco, com a vela branca erguida, comoa aza gigante de alguma gaivota phantastica, perdidana calma taciturna e presaga da noite densa, suggestivade sinistros estranhos e allucinadoras ideaçõesdantescas, o André largou, mar em fora, na suamáscula, inabalável afouteza...IIINa Ponta Gross-a, a casa do João Sant'Anna,ás Ave-Marias, começara a reluzir, toda accesa. Edesde essa hora que de toda a parte, em redor, asfamilias acudiam, em grupos alegres e palradores, aolongo das praias e pelas estradas pedregosas dosmorros, debruadas de espinheiros.A gente das proximidades, essa, desde meia-tarde,a bem dizer, enxameava a casa, ajudando a arrumaçãoe os enfeites. A sala para as novenas estava arranjadacom a mais florida e encantadora simpleza.Tinha sido a Therezinha quem, com ura bando

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!