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196 MARES E c:\MPOSdeitando raáo asco. Fora por uma noite algidu oenluarada de Agosto... 'O Américo, esmagado por essas idéas pungentesc Iutuosas, seguia agora, de cabeça baixa, o carrode bois que levava a bagagem, ura verdadeiro carrode bois, tradiccional, vagoroso o chiante, que dousbois arrastavam, babando-se, enterrados na areiafina do caminho. Tomou ora direcção á freguezia, erabusca de uma casa conhecida ou do algum parente,para hospedar-se por arpielles dias.Logo adiante, agarrou-o a Fortunata Pereira,unia velha parouta afastada, que o conduziu paracasa, onde lhe deu café e agasalho em uma saletavasia, fazendo muitas perguntas, arrumando a bagagemo dizendo "que em nada a ineommodnva, quea casa era grande o tinha até lisonja n'isso. Pois seella o tinha visto em fraldinhas, Mãi do Dons !..."O Anicrieo, n'aquella semana, não ousou sahir,recebendo carinhosas visitas de parentes, amigos dafamília o alguns camaradas de infância.Mas depois, com as suas constantes vestes deluto, em algumas tardos, ao lento desfallecer dosol no oceaso, subia a ladeira vermelha o pedregosaque ia ter á egrejinha do sitio, para lançar um olharde angustia o de saudade ao logar onde estavam osseus, ao estreito e humilde cemitério, verde c floridocomo um jardim.E, de pé, sobre o adro gramoso onde se erguiauma grande cruz de madeira preta, deitando umolhar amplo e vago ao redor da paizagem, sentia invadir-lheo coração, n'uma revoada mansa e piedosa,lembraças vivas o luminosas de um outrotempo, alegre, fugidio o cantante. Recordava-se detudo, das menores cousas que vira em menino; e
ROMANCE DE UM RAPAZ 197agora estava elle, alli, tão só, abandonado, n'umadesolação ! O contraste brutal das situações feria-opungitivamente.E, sob essas dolorosissimas recordações, pensativoe melancólico, cabisbaixo, descia o adro da egreja,vagaroso e soturno, recolhido, como quem pensa naprofundidade e no mysterio das cousas.
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