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170 MARES E CAMPOSmãos rebuscadoras e destras, que apanhavam os mariscosás pencas.E desatavam a rir, cheias de consolação, n'aquellasluvas de espuma que as deliciavam, c que logoo ar desmanchava.N'essa doçura e na alegria da farta pesca mie abaixa-mar favorecia, iam do pedra em pedra, n umapai ração (pie aquecia, era notas muito cantadas, borbulhaiido,como ura veio orvstallino, nos lábios frescose huniidos, de bella polpa esoarlato.Sentiam-se felizes, o fallavain oxpansivãmenteda casa, dos filhos, das roças, da sua criação c dogado, abençoando o destino.Cora os samburás já cheios, osipieciani-i-c agora,n'uni repouso bem ganho, sobre uma lage rasa, dasmais de fora, sem reparar na maré que subia.Levaram assim longo tempo, a dará tréla...De repente, um vagalhão solteiro, um d'essestremendos vagalhões, tão conhecidos nas costas demar grosso, em tempo do bonança, que fazem revolutoariiiopinadamente as canoas c submergir as rochas,como n'uma tempestade, ergueu-se e envolveu-as desúbito no bojo bramante.Foi um medonho turbilhão de espuma.A lage toda afundou-se, sumiu-se em grossosrolos fumegantes, como um casco a pique, e, quando aágua escoou, gritos dilacerantes partiram da coroabranca das ondas.A Isidora, robusta e valente que era, como umanimal de trabalho, com os seus braços possantes erijos de bater algodão, acarretar água e lenha, c malharo feijão, no terreiro, ao sol, procurava em rudes-arrancos galgar a pedra escorregadia de musgo, quenem ao menos offerecia uma cavidade apoiadora para