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1HI MARES V. CUIIliSna ultima semana, com uma tenacidade formidável,até á ante-vespera, em que conseguira escapar, graçasá intensa escuridão da noite, na bahia de Biafra.Ainda sentia subir-lho o sangue á cabeça, n'uniuonda de raiva, á lembrança daquelles sete dias perdidos,de continuas o trabalhosas manobras, ora escondendo-senos recantos da costa, ora siiniindo-senos vagalhõosdo alto mar. E, todas as manhãs, sempreá vista, as velas perseguidoras do maldito cruzeiro!Carregara, durante dois dias o duas noites, ifumsobresalto, sem arriar ferros, só com um anooróte,piompto a suspendo/' ao primeiro signal. E, pelaprimeira voz, sentia-se fatigado dos seus setenta oseis annos de mar.Porque o velho Sumarés nascera no oceano, naaltura das Canárias, na câmara de uma galera, dasíndias, uma alegre manhã atlântica de mar manso c(vn claro. Sou pai, o capitão de bordo, era uni famosonáutico, descendente de uma antiga família demarítimos do Algarvo. Chamava se Manuel Sumarés,mas era conhecido, entre os capitães portiiguezos doseu tempo, pelo Manuel Mastro, em virtude do seuporto toso o agigantado, do excepcional sangue-frio oda grande força muscular. Nunca tremera diante doperigo, nem sentira a fadiga das viagens. Pilotomuito moço, apenas tirara a carta, começou a oonimandar.A mulher, que o acompanhava sempre pelosmares, uma robusta filha de pescadores da Póvoa,inoreua o planturosa, com uns olhos negros esplendidos,fora eivada nas praias, aos ventos salitrosos do-oceano o ao cadente rebentar das vagas. Tivera seisfilhos homens, dos quaos os três mais velhos, ainda«muito tenros, (o.necarani a labntar sobre as água».