w

O VELHO SUMARÉS 99E o velho Sumarés, junto ao leme, berrava, appopletico,a bracejar :— Salta á ré ! Salta á ré ! Com um milhão dediabos ! Safa... Safa...A gente cahiu, n'uma rajada, sobre os destroçosda oordoalha, coalhando todo o convés, por cima dacâmara, e rompeu a cortar á machadinha e á facaos cabos, eniquanto o navio atravessava, batendo asvelas de proa.Sobre os vagalhões, cm torno, boiavam, agora,sinistramente, pedaços de mastro, como despojos deum naufrágio.O Ctmtext, que fora deixado longe, cessara já deatirar.A guarnição do Galgo, n'uma faina trabalhosa,safara, em poucos momentos, o convés, e o brigue,estaiado otraquete, virára logo, deixando tudo 'paratraz, sobre o mar...Quando o crepúsculo se desenhou a oeste, alastrandoo horisonto, tf uma illuminação dourada, já oterrível casco britannioo desapparecéra, como sossobrado...VD'ahi a dias, n'uma esplendida manhã de sole mar calmo, o navio, só com um mastro, entravavictoriosamente o Arvoredo. Fundeara na Ponta dasCannas, onde fora lançado o carregamento, e no outrodia, á tarde, o velho Sumarés seguiu para o Desterro,onde, desde o amanhecer, não se faltava senão noGalgo.