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-NirPCIAsi MARIXHAS 185quasi todos rapazes, do tronco athletico e ura pescoçodetouro, o rosto tinto pelo sol do mar— riam-se esplendidamente,com os seus dentes sãos e muitoalvos, o coração saturado deliciosamente da alegriadas cousas, o corpo métrica mente balançado, nomovimento vivo e continuo dos remos.IVO sol já ia| alto, (piando as oanôa.-á praia, uma longa faixa de areia finíssima, fulgiirandon'uma poeira dourada.As casas de Santo Antônio, beirando em linhaao longo da costa, á pequena distancia, estavam fechadase como adormecidas sob a luz escaldante.No porto, áquella hora batido por uma fracabrisa do Norte, soprando levemente, não se viaviva alma. Tudo permanecia era paz, apezar da gloriosaradiação do céo, sob o silencio adormecido evasto dos meio-dias nos sitios. As vendas, onde sebebe e algazarra tranquillamente, estavam vasias.E sóao longe, n'um recanto longínquo, onde o sol faiscavadeslumbradoramentc, era escanias de ouro vivido,sobre a planicie liquida, um grupo de povo se destacava,movendo-se lentamente, na faina da pescaria.O desembarque offcctuou-se magnificamente, e onoivado foi subindo lentamente a pequena ruà quevai dar n'um grande largo gramoso, em que se achava,erecta a egrejinha da freguezia, recolhida e humilde,despida de torres, com o seu frontãosinho aiiiarcllo,ao lado direito do qual se erguiam uns toscos páos.ao alto, encimados por uni travessão, de onde pendiaum siiiosinho.