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12l! MARES E CAMPOSques consecutivos abalaram-lhe poderosamente o bojoe a quilha. A vela, presa ainda á eseóta, abrira-setoda sobre as bordas, deixando uma multidão de frangalhosa tremular no ar, contra o mastro partido. Eosvagalhões, atirando-se em assaltos braraantes, apossavam-setotalmente da embarcação vencida, fazendo-àrolar sobre a penedia.O André, logo á primeira esbarrada, medindo asituação e tomando o pulso ao perigo, lançara-se aomar, gritando por entre o torvelinho :— São as pedras da Ponta, são as pedras daPonta ! Malditas !...E, abandonando a canoa, botou-se a rijas brecadaspara o largo, fugindo á rebentação desenvôlta,estourando e sacudindo-se clamorosamente sobre arocha viva. Após alguns instantes de luta vigorosa erenhida, corpo a corpo com as vagas, os seus braços robustose destros de nadador insigne levaram-o ápraia, onde elle chegou já exhausto, todo roto, o rostoe o peito feridos.O tempo agora entrara a amainar, e, em pouco,o André, erguendo os olhos e vendo reluzirem no altoas luzes da casa do Sant'Anna, galgou com esforço, ecantando, o caminho do outeiro. Ao chegar ao terreiro,como já houvesse terminado o terço e reconhecessemlheao longe a voz forte e viril, a porta abriu-se etodos correram ao seu encontro, n'um alarido de prazer.E a Therezinha, com o coração aos saltos, n'umalvoroço de affecto, foi a primeira que lhe surgiu áfrente, exclamando :— Olha o André que ahi vem ! Olha o Andréque ahi vem !Elle estreitou-a, n'um silencio amoroso, e deu boanoite a t(dos, sorrindo pallidamente, desfigurado, com