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M Alt rs E cwtrnsem oonjuncto, e tumultuariamente, sobre cousas domar, manobras de navegação, sobre navios que singravam—quandouma proa alta de stcaiiwr apontou,além, na barra, toda negra, sob a neblina argentea.Deram-lhe um nome, mas alguns, obstinados, napresumpção de conhecer bem os " barcos" discordaram,indicaram outros e soltavam nomes em profusão,no enleiamento da controvérsia, nomes estrangeiros,confusos e estropeados :— E' o Financc, o Equatenr, o Orénnqiic, oPofosi...Outros oppunham-se, protestavam :— Que não! Qual! Aquelles elles conheciambem. Não ! Não podia ser. Esse que alli vinha erada mala ingleza.Até que afinal o João Bernardo, um pescador oproprietário de redes, considerado, que possuia osangue calmo, e se conservara até alli calado, iminovele taciturno como sempre, sentindo-se irritado com"aquellas babuzeiras", resolveu intervir:— Que diabo estão vocês para abi a dizer? Ninguémos entende. Deixem vir o seu Santos, que lidouno mar, lá por fora. Elle é quem sabe... Ninguémcomo elle...Os outros, então, satisfeitos da idéa, ii'um alvoroço,romperam :— E' verdade. O seu Santos é que vai decidir.Que homem ! conhecia os navios como as palmas dasmãos. Conhecia-os ás léguas...E estranhavam que o homem ainda não tivesseapparecido alli, no alto da restinga, onde era sempreo primeiro.— Talvez estivesse dando a ultima na rede doPorfirio, a que só faltavam os chumbeiros. Era um

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