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A VELADOS NÁUFRAGOSlembrou-se que os pequeninos, os filhos, tinham ficadosósinhos lá em cima com a mãi, coitada, que viviaparalvtica, a um canto, quasi sem se poder mover.Immediatamente, apressou-se, e despedindo-se :— Ora, ha de ser o que Deus quizer, . Eadeusinho, Pedro; até depois. Olha, apparoce lá eracasa. Assim que puderes, dá uma chegadinha aomorro. A mamai ha de gostar de te ver. .i Esahiu correndo, n'um movimento adorável dosquadris cheios, da cinta estreita e do lindo busto alto,•onde o seu pescoço bem feito e o moreno rostoesculptural se erguiam deliciosamente, no meio da luzradiante.IID'ahi a quinze dias, pela manhã, espalhava-sepor todo o Inglez a lutuosa noticia de que o Espadartetinha ido a pique, uma madrugada, a vintemilhas do cabo de Santa Martha, tendo perecidon'elle o contra-mestre, o gageiro-grande e o capitãoSiqueira.Soubera do caso o filho do Patesoa, que viera dacidade, onde estivera com os tripolantos que haviamescapado, e que de certo chegariam alli pela tarde,porque vinham por terra, de sitio em sitio, em procissãocom a gávea, a tirar esmolas para umapromessa á Senhora dos Navegantes.Ura delles, o Manuel Figueira, narrara-lhe, na véspera,comosedera o naufrágio. O navio abrira água,umdia antes do sinistro, com dous mares de travéz, que oalagaram de popa, ao desfazer de uma capa. Mas,

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