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NUrCIAS MARINHAS 181confundindo-se com a camisa tesa de gomma, a altacabeça viril erguida, os lábios risonhos, os olhosreluzindo, negros, na pelle queimada.Quando chegaram á praia, os tripolantes, queolhavam attentamente o desfilar do cortejo desde oalto da estrada, entraram a botar as canoas parabaixo.Então, de popa para terra, palpitando já sobroas águas balouçantes, as embarcações começaram atomar os convidados.E logo após, sob a força possante dos remos,se afastaram ao largo.UDo alto do morro, no parapeito branco do*vasto terrreiro murado, onde alvejava, caiado defresco, o frontal largo e acaçapado da casa do Bastos,com as suas cinco janellas abertas aos ventos domar, deixando entrar amplamente o sol e todos osaromas e rumores da Natureza cm volta — pessoasda familia, que ficaram arrumando tudo para asbodas, olhavam, debruçadas, e n'um grande onteriieeimento,o afastar lento e saudoso do cortejo marinho,sobro a planura verde e mansa das águas.De entre ellas—na maior parte mulheres o crianças,porque os homens tinham ido todos no prostito—se destacava, sagrada e vonerativãmente, em.uma attitude dolente e nostálgica de Mater-Dolorosa,a Maria Bastos, a extremosa mãi da Rosinha,que, muito commovida, o rosto rosado e moço, apezardos annos, espiritualisado por uma dôr silenciosa eintima, nervosamente convulsionado em pranto, os-