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M\HES E CAMPOSResistia prodigiosamente, n um ultimo combatopara a Vida, com o peito athlotico o rude de aldeãlacorado, ferido, escorrendo sangue, os oabcllos soltos,ompastados pela cara, os olhos ininiciisumcnto abertos,«•oni uni brilho vidrado o frio, raiado em sangue, oar erispado o tremulo do Fúria agonisanto.DYssa eroatura cm perigo supremo, desprendiam-seuivos roucos, desoladores, phingentos.De um ca beco perto, totalmente impedido doavançar mais, o marido estendia-lhe os braços hercúleos,chamava-a pelo nome, dizia-lhe (pie se agüentasse—a ai instante só, por Nossa Senhora, que ellea salvaria .'...E arrancava precipitadamente a camisa para sejogar ás ondas.Mas a Isidora, coitada, já não o ouviu mais.Cm vagalhão mais alto envolveu-a, afitndaiido-a parasempre, sob as espumas brancas...As pedras, agora, possuíam toda uma população,estranhamente crivadas de gente. Crianças, mulhcre»o homens faziam uni alarido selvagem.Nenhuma embarcação nas proximidades! Ninguémcapaz do arriscar-se n'aquellas penodias !O Manuel Porto, então, por momentos, quedouseespasmado ; depois, cora os olhos rasos de água,transido, lançou os braços ao céo, parecendo implorarprofundamente de Deus, a essa hora bom oooulto odistante, uma salvação, um milagre, para a pobremulher, que fora sua, alli perdida, agora, no seiotorvo do mar !