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_I)SMARES E CAMPOSnuamente, aqui e além, rocaraadas de clarões azulinosc de um vago reluzir de lcntejoulas.O canto cessara como alados gemidos sem benção,•c tudo recahiu n'um leve murmúrio de ondas e nosruidos esparsos do vapor, singrando vigorosamentepara vante, contra a aragem do largo, que augmentavade symphonia geniente.No horisonte, a Leste, vinha apontando agoraunia tênue barra de claridade láctea, que vestia aságuas, ao longe, de vastas placas argenteas. E, d'ahia instantes, alua surgia maravilhosamente, cobrindoa amplidão com o seu immenso velario de tullo.Então, á proa, junto ao castollo, na amuradade bombordo, onde dava o luar, unia figura esguia ebranca de mulher se ergueu, do meio da massa negrafervilhante dos iinmigrantes slavos. E uma voz suavíssimaabriu vôo na noite, n'um rhythmo lento eJialançado, como ura fio de melodia saudosa.Era uma d'essas canções gemedoras de terrasruraes n'algum platô do Kherson, onde o homem sebate com o solo, ao vento c á chuva, ao calor e áneve, n'uma labuta constante.Os versos diziam, na sua cadência vagarosa eJanguida, o custoso revolver da terra ao clarear dasmanhãs, o sulcar das charruas para as primeirasplantações, a capinação incessante dos terrenos gramosos,o verdejar alegre das plantas, o crescer florescentedas hastes, o amadurecer das espigas douradas,o amoroso cantar das ceifeiras, e o reluzirprofuso dos grãos, em montões alterosos, no meio dapalha fofa. Tudo isso de envolta com as alegria», asesperanças, as tristezas e as desgraças dos pobresmoujiks louros. E as estrophes finaes davam a emoçãopsychologica, o esquisso vago e vaporoso de um