05.04.2013 Views

o impacto das cotas nas

o impacto das cotas nas

o impacto das cotas nas

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

110 • O impactO <strong>das</strong> cOtas <strong>nas</strong> universidades brasileiras (2004-2012)<br />

Estes dados são ape<strong>nas</strong> descritivos, uma vez que não é possível<br />

a comparação entre os resultados de concursos vestibulares<br />

realizados em anos diferentes. Mas, em um ano isolado, como na<br />

ilustração anterior, é possível notar que:<br />

a) Cursos mais concorridos, como Medicina, Direito e<br />

Engenharia Civil, mostram que a implantação da política de <strong>cotas</strong><br />

foi efetiva, em termos de inclusão de alunos de escolas pública e<br />

negros (notar, principalmente, o curso de Engenharia Civil);<br />

b) Cursos de menor procura, como o de Educação Física,<br />

não apresentam diferenças entre o bloco dos não cotistas e os<br />

cotistas A e B. Neste curso, não foi necessária a implantação <strong>das</strong><br />

<strong>cotas</strong> para todos os ingressantes.<br />

c) O curso de Odontologia apresenta uma configuração<br />

intermediária, boa parte dos cotistas ingressaria na UFJF de<br />

qualquer forma.<br />

Os valores máximos e mínimos <strong>das</strong> pontuações dos<br />

ingressantes dependem não ape<strong>nas</strong> da relação candidato/vaga,<br />

mas também do tipo de escola de origem, como será detalhado<br />

<strong>nas</strong> pági<strong>nas</strong> seguintes.<br />

A política de <strong>cotas</strong> começou a vigorar em 2006, e até 2011<br />

ingressaram nos cursos de graduação da Universidade, por meio<br />

do concurso vestibular e do PISM, 13.949 alunos, distribuídos<br />

conforme mostra a Tabela 2.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!