o impacto das cotas nas
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10 • O impactO <strong>das</strong> cOtas <strong>nas</strong> universidades brasileiras (2004-2012)<br />
sistemas de <strong>cotas</strong> para estudantes oriundos do sistema público de<br />
ensino, negros e indíge<strong>nas</strong>. Afinal, a partir do ano de 2013, to<strong>das</strong><br />
as instituições federais deverão se adequar ao que foi formulado<br />
no Ministério da Educação para os próximos quatro anos.<br />
É provável que este livro se apresente como uma avaliação<br />
histórica da implantação de políticas de ações afirmativas em<br />
universidades públicas brasileiras. Trata-se, portanto, de um<br />
registro de experiências recentes. Universidades elaboraram<br />
resoluções, e temos a possibilidade de avaliar as suas implantações.<br />
Desse modo, aqui se apresentam diferentes períodos de avaliação.<br />
Em algumas instituições são oito a dez anos, em outras, três a<br />
cinco anos.<br />
No primeiro livro produzido pelo projeto Rede de<br />
Pesquisadores pelas Ações Afirmativas (www.redeacaoafirmativa.<br />
ceao.ufba.br), o objetivo foi demonstrar o processo de decisão em<br />
onze universidades (Universidade Estadual do Mato Grosso do<br />
Sul, Universidade Federal da Bahia, Universidade Estadual de<br />
Londrina, Universidade Federal de Juiz de Fora, Universidade<br />
Federal de São Paulo, Universidade Estadual de Santa Cruz,<br />
Universidade Federal do Maranhão, Universidade Federal do Rio<br />
Grande do Sul, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade<br />
Federal de Santa Catarina e Universidade Federal de Goiás), e<br />
apontar as singularidades e os processos políticos institucionais<br />
<strong>nas</strong> decisões dos conselhos universitários para demonstrar quão<br />
diverso foi todo esse processo de adoção <strong>das</strong> <strong>cotas</strong>.<br />
O que se apresenta neste segundo livro é a avaliação dos<br />
sistemas adotados em sete dessas universidades, acrescida a<br />
Universidade Federal de Sergipe. Por certo, essa representação<br />
é pequena diante do total de instituições federais e estaduais<br />
que adotaram ações afirmativas, ou mesmo do número de<br />
universidades do País. E aqui chamamos a atenção para o fato<br />
de que mesmo havendo mais de cem instituições que decidiram<br />
por políticas de ações afirmativas, poucas foram as que, desde o<br />
momento da implementação, divulgaram os dados relativos ao<br />
ingresso e a permanência de estudantes que passariam no novo<br />
sistema a ser denominados cotistas e não cotistas.