O Nordeste e as Lavouras Xerófilas.pmd - Ainfo
O Nordeste e as Lavouras Xerófilas.pmd - Ainfo
O Nordeste e as Lavouras Xerófilas.pmd - Ainfo
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
“Os tabuleiros de Sergipe e do Norte da Bahia próximos aos limites de<br />
Sergipe, têm a mangaba, Hancronia apeciosa; acá ou pêssego do mato,<br />
Lucuma torta; João Leite; Cucuma ramiflora; o tingui, Magonia glabrata;<br />
os muricis, Byrsonina Spp; o cajuí, Anacardium sp; Aspidosperma tomentonum;<br />
a curatela americana; biriba, Lecithin sp.” E mais adiante afirma:<br />
“O grande perigo dos nossos solos não é a inv<strong>as</strong>ão de plant<strong>as</strong> d<strong>as</strong> caating<strong>as</strong><br />
ou do litoral e sim a dos campos, porque estes em Sergipe denotam<br />
terrenos erodidos, pobres em humus e carentes de sais minerais”.<br />
A produção agrícola da caatinga sergipana é de algodão, arroz (n<strong>as</strong> margens<br />
do rio S. Francisco), feijão, mandioca, fumo (lagarto), milho e fruteir<strong>as</strong>.<br />
A caatinga baiana compreende a maior superfície do Estado, com os<br />
municípios de Angical, Ant<strong>as</strong>, Barra, Barrei r<strong>as</strong>, Boa Nova, Bom Jesus da<br />
Lapa, B. Macaúb<strong>as</strong>, Caetité, Carinhama, C<strong>as</strong>a Nova, Cícero Dant<strong>as</strong>, Chorrochó,<br />
Conc. Coité, Correntina, Cotegipe, Euclides da Cunha, Irecé, Itiúba,<br />
Jaguarari, Jeremoaba, Juazeiro, Macaúb<strong>as</strong>, M. Santo, M. Chapéu, Oliv. dos<br />
Brejinhos, Paramirim, L. Monte Alto, Paratinga, Parapiranga, Pilão Arcado,<br />
Gentio do Ouro, Poções, Queimad<strong>as</strong>, Remanso, R. Jacuípe, Santa Luz, Santa<br />
Maria da Vitória, Santana, Seabra, Sento Sé, Serrinha, Uauá, Xique Xique,<br />
Glória. Guanambi, R. Santana, Itapicuru, Nova Soure e Cipó.<br />
Pode ser baixa e muito seca, como a que acompanha o curso médio do<br />
rio São Francisco e trecho d<strong>as</strong> corredeir<strong>as</strong>; apresenta-se, às vezes em altitudes<br />
mais elevad<strong>as</strong> e com relativa umidade, como em Irecê (700 a 900m ).<br />
As observações meteorológic<strong>as</strong> de Barra e de Ibipetuba mostram a relação<br />
chuva versus evaporação 1: 2,5 a 1: 2,2 e o índice de aridez de 4,9 e 5, 0.<br />
As isoiet<strong>as</strong> mais baix<strong>as</strong> de chuv<strong>as</strong>, 500 a 600m, atingem C<strong>as</strong>a Nova,<br />
Patamuté, Uauá, Canudos, Glória e Curaçá.<br />
Segundo Gregório Bondar (10) , <strong>as</strong> terr<strong>as</strong> d<strong>as</strong> caating<strong>as</strong> variam muito, desde<br />
<strong>as</strong> argilos<strong>as</strong> do arqueano aos calcáreos paleozóicos, algonquianos até os<br />
aluviões fluviais inundáveis pel<strong>as</strong> chei<strong>as</strong> do rio S. Francisco.<br />
113