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O Nordeste e as Lavouras Xerófilas.pmd - Ainfo

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lhid<strong>as</strong>, nos meses de fevereiro ou março. A germinação é desigual, inicia-se<br />

após 22 di<strong>as</strong> do plantio d<strong>as</strong> sementes. E a freqüência máxima do aparecimento<br />

d<strong>as</strong> mudinh<strong>as</strong> dá-se do 30 o ao 50 o dia. O crescimento varia de 2 a 4<br />

mm por dia. Cerca de 60 di<strong>as</strong> depois da germinação, <strong>as</strong> mudinh<strong>as</strong>, com 10 a<br />

16cms de altura, são transplantad<strong>as</strong> para o viveiro, com o intervalo de lm x 0,<br />

50m. Essa operação é feita com du<strong>as</strong> colheres própri<strong>as</strong>, extraindo-se o bloco<br />

de terra, sem afetar muito a raiz pivotante, que é grande.<br />

O solo do viveiro deverá ser bem preparado, adubado com esterco,<br />

curtido (para a muda “dar a c<strong>as</strong>ca” na enxertia) e disposto para irrigação. A<br />

“pega” no transplantio regula 83% e <strong>as</strong> falh<strong>as</strong> deverão ser replantad<strong>as</strong>. As<br />

reg<strong>as</strong> são feit<strong>as</strong> um dia antes do transplantio, semanalmente após essa operação<br />

e com o intervalo de 10 a 15 di<strong>as</strong> até 6 a 8 meses da duração do viveiro,<br />

aplicam-se 300 a 400m 3 d’água em cada hectare a cada rega. Um homem<br />

com pequeno sulcador e um burro faz os sulcos, entre <strong>as</strong> fileir<strong>as</strong> de 1 hectare,<br />

em 6 hor<strong>as</strong>, e, em seguida, 3 homens distribuem a água, na vazão de 10 litros<br />

por segundo, nos sulcos, no período de 10 hor<strong>as</strong>, para 1ha.<br />

Um dia ou dois, após cada molhadura, deverão ser feitos; um cultivo ou<br />

escarificação, entre <strong>as</strong> fileir<strong>as</strong>, e uma capina no pé d<strong>as</strong> mud<strong>as</strong>. Estimulad<strong>as</strong><br />

pela umidade, pela adubação e pelo tratamento do solo, <strong>as</strong> mud<strong>as</strong> crescerão<br />

coma c<strong>as</strong>ca elástica para a enxertia de borbulha, que é feita quando <strong>as</strong> mud<strong>as</strong><br />

têm de 5 a 6 meses de viveiro ou a altura média de 80cm.<br />

Antes da enxertia, arrancam-se <strong>as</strong> mud<strong>as</strong> frac<strong>as</strong>. As borbulh<strong>as</strong> são tirad<strong>as</strong><br />

de galhinhos com 3 a 6mm de diâmetro, de árvores-mães produtiv<strong>as</strong> e<br />

precoces e enxertad<strong>as</strong> n<strong>as</strong> mud<strong>as</strong>, no mesmo dia. Faz-se a enxertia do mesmo<br />

modo como para a laranjeira, isto é, procede-se a toilete, inserção da<br />

borbulha em T. mantendo-se a aderência d<strong>as</strong> borbulh<strong>as</strong> nos “cavalos” com<br />

m<strong>as</strong>tique de pano encerado. Mais ou menos 10 a 20 di<strong>as</strong> depois dessa operação,<br />

ou quando a borbulha brotar, pratica-se a decepagem do “cavalo”,<br />

acima do ponto de inserção.<br />

Continuam os cuidados com <strong>as</strong> reg<strong>as</strong>, os cultivos e <strong>as</strong> “desbrot<strong>as</strong>” dos<br />

“cavalos” até, aproximadamente, 280 di<strong>as</strong>, época em que os enxertos ja<br />

alcançaram mais de 1 metro de altura, quando se procede a poda desfolha-<br />

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