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O Nordeste e as Lavouras Xerófilas.pmd - Ainfo

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a) Qualidade - Falta uniformidade na cor e n<strong>as</strong> especificações de estabilidade<br />

do produto.<br />

b) Preço - Flutuações crescentes no mercado e altos preços, dando<br />

origem ao maior interesse pelos substitutos sintéticos; falta de estabilidade<br />

comercial nos preços.<br />

c) Produção - Não acompanha <strong>as</strong> necessidades e a expansão dos mercados.<br />

É relativamente constante e os industriais que a aplicariam, se<br />

existisse em quantidade, procuram os sucedâneos e sintéticos. Além<br />

disso, é preciso destacar a possibilidade de uma diminuição natural<br />

da produção, em conseqüência de não se estar plantando carnaubeir<strong>as</strong><br />

em quantidade suficiente para aumentar a produção, diminuída<br />

pela constante exploração de velh<strong>as</strong> palmeir<strong>as</strong>.<br />

d) Fraude - Aplicada sabre divers<strong>as</strong> modalidades, a fraude, em qualidade<br />

e peso, constitui um dos maiores incentivos ao progresso dos sucedâneos<br />

e sintéticos. A desmoralização do produto oc<strong>as</strong>ionará a sua<br />

própria ruína.<br />

e) Competição - Cer<strong>as</strong> naturais; cana-de-açúcar; candelila, licuri, linho,<br />

sisal, esparto e outr<strong>as</strong>; cer<strong>as</strong> minerais e sintétic<strong>as</strong>-microcristalin<strong>as</strong>, etc.;<br />

resin<strong>as</strong> naturais e sintétic<strong>as</strong> que entram agora em vári<strong>as</strong> fórmul<strong>as</strong>, em<br />

substituição à cera de carnaúba. Gosam da vantagem de serem produzid<strong>as</strong><br />

no próprio país. Esses elementos concorrem para “três” grandes<br />

fabricantes não usarem mais carnaúba nos seus produtos e vários<br />

deles estão diminuindo a percentagem de cera de carnaúba n<strong>as</strong> fórmul<strong>as</strong>.<br />

Auxiliam o progresso dos sintéticos e <strong>as</strong> dificuldades citad<strong>as</strong><br />

conduzirão os fabricantes a empregar o mínimo de carnaúba. Já se<br />

sabe que a indústria de emulsão de cara com água, produção desde<br />

1928 nos Estados Unidos, e que está em desenvolvimento, usa, hoje,<br />

menos de 50% da cera que usava.<br />

“A situação poderá ser melhorada, b<strong>as</strong>tando para isto a garantia de qualidade,<br />

de preço, aumento de produção e diminuição do seu custo. O melhoramento<br />

da cor d<strong>as</strong> cer<strong>as</strong> de carnaúba e de licuri dará maiores oportunidades<br />

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