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Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...

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Hidratação por cateter ve<strong>no</strong>so periférico em membro superior direito, sem sinais flogísticos, fluin<strong>do</strong><br />

bem. Abdômen pla<strong>no</strong>, fláci<strong>do</strong>, <strong>do</strong>loroso à palpação, timpânico à percussão, peristalse e eliminações<br />

intestinais ausentes, diurese através <strong>de</strong> cateter vesical <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora <strong>de</strong> aspecto amarelo-citri<strong>no</strong>,<br />

com drenagem <strong>de</strong> 1500 ml/24 horas. Incisão cirúrgica ab<strong>do</strong>minal com sutura íntegra, sem<br />

área <strong>de</strong> tensão, sangramento ou sinais flogísticos. Dre<strong>no</strong> <strong>de</strong> sucção em flanco direito, dan<strong>do</strong> saída<br />

à secreção hemática com drenagem <strong>de</strong> 200 ml/24 horas. Cateter peridural para analgesia.<br />

Membros inferiores livres <strong>de</strong> e<strong>de</strong>mas e aqueci<strong>do</strong>s.<br />

Quadro 46 – Principais diagnósticos e prescrições <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> pós-operatório<br />

DIAGNÓSTICO PRESCRIÇÃO<br />

Reações pós-anestésicas com nível <strong>de</strong><br />

consciência rebaixa<strong>do</strong>, caracterizadas<br />

por so<strong>no</strong>lência, mas respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

a estímulos verbais, relacionadas à<br />

anestesia geral<br />

Risco para volume <strong>de</strong> líqüi<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>sequilibra<strong>do</strong>, relaciona<strong>do</strong> à<br />

alteração eletrolítica e evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong><br />

por alto débito <strong>de</strong> drenagem pelo<br />

cateter nasogástrico e dre<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

sucção<br />

Risco <strong>de</strong> infecção <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à presença<br />

<strong>de</strong> dre<strong>no</strong> tubular <strong>no</strong> flanco D,<br />

cateter periférico em membro<br />

superior esquer<strong>do</strong> - MSE (sem sinais<br />

flogísticos, com bom fluxo e refluxo),<br />

cateter peridural fecha<strong>do</strong>, incisão<br />

cirúrgica ab<strong>do</strong>minal longitudinal,<br />

sutura íntegra sem áreas <strong>de</strong> tensão,<br />

sangramento ou sinais flogísticos,<br />

cateter vesical <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora<br />

Eliminação intestinal ausente,<br />

caracterizada pelo abdômen<br />

distendi<strong>do</strong>, <strong>do</strong>loroso à palpação,<br />

peristaltismo ausente, eliminações<br />

ausentes há 24 horas e relacionadas<br />

ao preparo <strong>de</strong> cólon <strong>no</strong> préoperatório<br />

e uso <strong>de</strong> sedativos <strong>no</strong> ato<br />

anestésico-cirúrgico<br />

Volume <strong>de</strong> líqüi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ficientes,<br />

caracteriza<strong>do</strong> por diminuição <strong>de</strong><br />

turgor da pele e língua, mucosa<br />

oral hipo-hidratada e aumento <strong>do</strong>s<br />

efluentes via dre<strong>no</strong> <strong>de</strong> sucção e via<br />

cateter nasogástrico<br />

• Verificar e registrar nível <strong>de</strong> consciência <strong>de</strong> 6 em 6 horas<br />

• Avaliar e registrar volume e aspecto <strong>de</strong> drenagens <strong>do</strong> cateter nasogástrico<br />

e dre<strong>no</strong> <strong>de</strong> sucção <strong>de</strong> 6 em 6 horas<br />

• Pesquisar sinais e sintomas <strong>de</strong> sangramento <strong>de</strong> 6 em 6 horas<br />

• Comunicar ao médico assistente qualquer alteração hemodinâmica,<br />

como taquicardia, su<strong>do</strong>rese, hipotensão<br />

• Realizar a higiene das mãos antes <strong>de</strong> qualquer procedimento<br />

• Manter o ambiente limpo e areja<strong>do</strong><br />

• Manter curativos limpos e secos<br />

• Orientar o paciente e acompanhante quanto à importância <strong>de</strong> uma<br />

higiene a<strong>de</strong>quada<br />

• Orientar a equipe multiprofissional sobre o uso <strong>de</strong> técnica asséptica<br />

em to<strong>do</strong>s os procedimentos invasivos e administração <strong>de</strong> medicamentos<br />

en<strong>do</strong>ve<strong>no</strong>sos<br />

• Investigar as vias invasivas, acesso ve<strong>no</strong>so periférico, dre<strong>no</strong> <strong>de</strong> sucção,<br />

cateter vesical a cada 24 horas quanto aos sinais <strong>de</strong> vermelhidão,<br />

inflamação, drenagem <strong>de</strong> secreções e sensibilida<strong>de</strong><br />

• Proce<strong>de</strong>r à troca <strong>do</strong> acesso ve<strong>no</strong>so a cada 72 horas<br />

• Monitorar exames laboratoriais (hemograma e bioquímica)<br />

diariamente<br />

• Contribuir para minimizar o tempo <strong>de</strong> internação<br />

• I<strong>de</strong>ntificar sinais <strong>de</strong> infecção: febre, hiperemia, e<strong>de</strong>ma e secreção <strong>no</strong><br />

local da ferida cirúrgica<br />

• Observar e registrar a ocorrência <strong>de</strong> eliminação <strong>de</strong> flatos e fezes <strong>de</strong> 12<br />

em 12 horas<br />

• Estimular <strong>de</strong>ambulação <strong>do</strong> paciente, sempre acompanhan<strong>do</strong>-o, duas<br />

vezes ao dia<br />

• Monitorar e registrar débito urinário <strong>de</strong> 4 em 4 horas<br />

• Monitorar e registrar as drenagens, cateter nasogástrico e dre<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

sucção, <strong>de</strong> 12 em 12 horas<br />

• Monitorar hidratação e equilíbrio eletrolítico<br />

• Verificar e registrar sinais vitais <strong>de</strong> 4 em 4 horas<br />

Bases <strong>do</strong> tratamento › 347<br />

<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6

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