Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
344<br />
<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6<br />
‹ Ações<br />
<strong>de</strong> prevenção primária e secundária <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong><br />
tratamento<br />
Os três tratamentos mais comuns para a maioria <strong>do</strong>s pacientes com <strong>câncer</strong> <strong>de</strong> estômago<br />
são a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. A cirurgia é atualmente a única cura para a <strong>do</strong>ença.<br />
A quimioterapia e a radioterapia são usadas para aliviar os sintomas, reduzir a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
progressão da <strong>do</strong>ença, e, às vezes, po<strong>de</strong>m prolongar a sobrevida <strong>do</strong> paciente.<br />
A cirurgia <strong>do</strong> <strong>câncer</strong> <strong>de</strong> estômago, chamada gastrectomia, envolve a remoção <strong>de</strong> parte<br />
(gastrectomia parcial) ou <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o estômago (gastrectomia total). Os gânglios linfáticos ao re<strong>do</strong>r<br />
<strong>do</strong> estômago também po<strong>de</strong>m precisar ser removi<strong>do</strong>s (linfa<strong>de</strong>nectomia).<br />
Po<strong>de</strong>m ser usadas a quimioterapia e a radioterapia, sozinhas ou em combinação, e qualquer<br />
uma das duas po<strong>de</strong> <strong>de</strong>struir células cancerosas efetivamente. Porém, ambos os tratamentos<br />
<strong>de</strong>stroem teci<strong>do</strong> saudável e po<strong>de</strong>m causar vários efeitos colaterais. Por isso, a quimioterapia e a<br />
radioterapia geralmente são acompanhadas <strong>de</strong> tratamentos para combater os efeitos colaterais.<br />
O tratamento <strong>do</strong> <strong>câncer</strong> <strong>de</strong> estômago também po<strong>de</strong> exigir ações para assegurar que o paciente<br />
continue receben<strong>do</strong> sua nutrição, seja por sonda ou por via ve<strong>no</strong>sa.<br />
O prognóstico <strong>do</strong> <strong>câncer</strong> <strong>de</strong> estômago continuará pioran<strong>do</strong> a me<strong>no</strong>s que seja trata<strong>do</strong>. Os<br />
médicos acreditam que o <strong>câncer</strong> <strong>de</strong> estômago <strong>de</strong>senvolva-se muito lentamente, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> levar<br />
a<strong>no</strong>s antes <strong>de</strong> produzir sintomas. Quan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>ença é encontrada ce<strong>do</strong>, antes <strong>de</strong> penetrar o revestimento<br />
<strong>do</strong> estômago ou <strong>de</strong> se espalhar para fora <strong>do</strong> estômago, a chance <strong>de</strong> recuperação completa<br />
é muito maior. É importante lembrar que nenhum paciente com <strong>câncer</strong> é semelhante a outro,<br />
e as respostas ao tratamento variam <strong>de</strong> uma pessoa para outra. Mais da meta<strong>de</strong> das pessoas que<br />
forem diag<strong>no</strong>sticadas com <strong>câncer</strong> <strong>de</strong> estômago nas fases precoces da <strong>do</strong>ença viverá mais <strong>de</strong> cinco<br />
a<strong>no</strong>s. Entretanto, só 10% a 20% <strong>do</strong>s <strong>câncer</strong>es <strong>de</strong> estômago são diag<strong>no</strong>stica<strong>do</strong>s nas fases iniciais.<br />
A taxa <strong>de</strong> sobrevida global <strong>de</strong> cinco a<strong>no</strong>s é em tor<strong>no</strong> <strong>de</strong> 20%.<br />
relato <strong>de</strong> caso<br />
diagnóstico e prescrição <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> para paciente com<br />
cancer gástrico<br />
Informações gerais: A.M.F., 65 a<strong>no</strong>s, sexo masculi<strong>no</strong>, negro, natural <strong>de</strong> Salva<strong>do</strong>r (BA), resi<strong>de</strong>nte<br />
<strong>no</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, borracheiro, matricula<strong>do</strong> na seção <strong>de</strong> Abdômen <strong>do</strong> Hospital <strong>de</strong> Câncer<br />
I /INCA.<br />
Antece<strong>de</strong>ntes pessoais: nega hematêmese e ou melena, alergias medicamentosas e ou<br />
alimentares, hipertensão arterial ou diabetes. Informa ter ti<strong>do</strong> catapora na infância. Nega uso <strong>de</strong><br />
medicamentos e hemotransfusões anteriores. É ex-tabagista <strong>de</strong> 20 cigarros/dia a 10 a<strong>no</strong>s e etilista<br />
social.