Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
268<br />
<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6<br />
‹ Ações<br />
<strong>de</strong> prevenção primária e secundária <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong><br />
Nas metástases em trânsito (metástase entre a lesão primária e a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> drenagem linfática),<br />
com lesão única ou poucas lesões, <strong>de</strong>verá ser indicada a ressecção. Nas lesões múltiplas,<br />
<strong>de</strong>verá ser consi<strong>de</strong>rada a radioterapia e a quimioterapia sistêmica.<br />
Quan<strong>do</strong> há metástase, o mela<strong>no</strong>ma é incurável na maioria <strong>do</strong>s casos. A estratégia <strong>de</strong> tratamento<br />
para a <strong>do</strong>ença avançada <strong>de</strong>ve ter como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> vida <strong>do</strong> paciente.<br />
Nos mela<strong>no</strong>mas malig<strong>no</strong>s, a radioterapia po<strong>de</strong> ser indicada nas lesões não ressecáveis na<br />
tentativa <strong>de</strong> torná-las operáveis <strong>de</strong> forma paliativa.<br />
A quimioterapia é realizada sistematicamente com Dacarbazina para tratamento paliativo.<br />
O seguimento ambulatorial é realiza<strong>do</strong> por <strong>controle</strong>s periódicos a cada 4-6 meses, por 2<br />
a<strong>no</strong>s, em tumores com me<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 1,0 mm e a cada 4-6 meses, por 5 a<strong>no</strong>s, em tumores maiores<br />
<strong>do</strong> que 1,0 mm.<br />
O exame clínico <strong>de</strong> <strong>controle</strong> é realiza<strong>do</strong> pela inspeção <strong>do</strong> local em que o tumor foi excisa<strong>do</strong>,<br />
pela palpação das ca<strong>de</strong>ias linfáticas à procura <strong>de</strong> linfo<strong>no</strong><strong>do</strong>s palpáveis e pela radiografia <strong>do</strong>s<br />
pulmões.<br />
Linfo<strong>no</strong><strong>do</strong> sentinela<br />
É a i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> primeiro ou primeiros linfo<strong>no</strong><strong>do</strong>s da ca<strong>de</strong>ia linfática. A técnica foi introduzida<br />
em 1992, por Morton et al (1992). O méto<strong>do</strong> visa a utilizar a linfocentigrafia (tecnécio<br />
associa<strong>do</strong> ao enxofre coloidal com injeção <strong>do</strong> corante azul patente). Consiste em localizar o linfo<strong>no</strong><strong>do</strong><br />
comprometi<strong>do</strong> com neoplasia para realizar a linfa<strong>de</strong>nectomia.<br />
A avaliação histopatológica <strong>do</strong> linfo<strong>no</strong><strong>do</strong> sentinela se faz pela técnica imprint 1 e<br />
imu<strong>no</strong>istoquímica 2 .<br />
Linfa<strong>de</strong>nectomia<br />
É a ressecção da ca<strong>de</strong>ia linfo<strong>no</strong>dal axilar ou inguinal, conforme o sítio da lesão. É indicada<br />
quan<strong>do</strong> há a presença <strong>de</strong> linfo<strong>no</strong><strong>do</strong> comprometi<strong>do</strong> pela neoplasia, <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> por punção aspirativa<br />
por agulha fina (PAAF) ou biópsia. É um procedimento cirúrgico com possíveis morbida<strong>de</strong>s,<br />
tais como: linfe<strong>de</strong>ma e linfangite <strong>do</strong> membro.<br />
1 É uma técnica que consiste em fazer a impressão <strong>de</strong> uma amostra <strong>de</strong> teci<strong>do</strong> tumoral em uma lâmina <strong>de</strong><br />
vidro.<br />
2 técnica que realiza uma reação enzimática <strong>no</strong> teci<strong>do</strong> com suspeita <strong>de</strong> diagnóstico tumoral, sen<strong>do</strong> a<br />
técnica <strong>de</strong> escolha quan<strong>do</strong> o diagnóstico histopatológico (pela coloração hematoxina e eosina) não for<br />
conclusivo.