Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
354<br />
<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6<br />
‹ Ações<br />
<strong>de</strong> prevenção primária e secundária <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong><br />
Pré-operatório<br />
Quadro 47 – Principais diagnósticos e prescrições <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> na fase pré-operatória<br />
DIAGNÓSTICO PRESCRIÇÃO<br />
Manutenção ineficaz da saú<strong>de</strong><br />
caracterizada pelo tabagismo e<br />
etilismo por 40 a<strong>no</strong>s, relacionada ao<br />
<strong>de</strong>sconhecimento sobre as implicações<br />
<strong>de</strong>stas condições em seu a<strong>do</strong>ecimento<br />
Ansieda<strong>de</strong> pré-cirúrgica relacionada<br />
à perda da voz em conseqüência <strong>do</strong><br />
tratamento cirúrgico, ao conhecimento<br />
insuficiente sobre os seus resulta<strong>do</strong>s, às<br />
medidas <strong>de</strong> cuida<strong>do</strong>s e seu <strong>no</strong>vo estilo<br />
<strong>de</strong> vida, caracterizada por preocupação e<br />
nervosismo<br />
Nutrição <strong>de</strong>sequilibrada (me<strong>no</strong>s <strong>do</strong> que<br />
as necessida<strong>de</strong>s corporais), relacionada<br />
à disfagia e odi<strong>no</strong>fagia, e caracterizada<br />
por emagrecimento, relato <strong>de</strong> ingestão<br />
ina<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> alimentos (me<strong>no</strong>r <strong>do</strong><br />
que a porção diária recomendada),<br />
<strong>de</strong>snutrição e Índice <strong>de</strong> Massa Corporal<br />
me<strong>no</strong>r <strong>do</strong> que 18,5 Kg/m 2<br />
• Orientar sobre os efeitos <strong>do</strong> tabagismo e alcoolismo <strong>no</strong> organismo,<br />
relacionan<strong>do</strong>-os à sua <strong>do</strong>ença<br />
• Informar sobre os serviços <strong>de</strong> apoio: Alcoólicos Anônimos e Narcóticos<br />
Anônimos<br />
• Corrigir conceitos erra<strong>do</strong>s e informações incorretas que o paciente<br />
possa expressar sobre a relação <strong>do</strong> tabagismo e etilismo com sua<br />
<strong>do</strong>ença<br />
• Esclarecer os termos e os procedimentos comumente usa<strong>do</strong>s;<br />
provi<strong>de</strong>nciar informações por escrito para reforçar o ensinamento<br />
(materiais educativos); apresentar dispositivos a serem utiliza<strong>do</strong>s<br />
(sonda enteral, cânula traqueal, dre<strong>no</strong> <strong>de</strong> sucção)<br />
• Explicar sobre a cirurgia e suas implicações (uso <strong>de</strong> sonda enteral<br />
para alimentação, tubo <strong>de</strong> traqueostomia, curativo e dre<strong>no</strong>s cervicais,<br />
e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong> face)<br />
• Explicar as modificações pós-operatórias, na aparência e <strong>no</strong><br />
funcionamento, que o cliente po<strong>de</strong> esperar (por exemplo: a perda da<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assoar o nariz, chupar, gargarejar, assobiar e a diminuição<br />
<strong>do</strong>s senti<strong>do</strong>s: olfato e paladar)<br />
• Encaminhar paciente e esposa para suporte da psicologia<br />
• Instruir o paciente sobre as formas alternativas <strong>de</strong> comunicação<br />
como, por exemplo, mímica labial, gestos, escrita, quadro com gravuras,<br />
eletrolaringe e a fala esofágica<br />
• Encaminhar o paciente para orientação com a fo<strong>no</strong>audiologia<br />
• Na internação hospitalar, mostrar o quarto, o <strong>controle</strong> da cama, a<br />
campainha e o banheiro<br />
• Na internação hospitalar, proporcionar tranqüilida<strong>de</strong> e conforto ao<br />
paciente, encorajá-lo a compartilhar seus sentimentos e preocupações,<br />
ouvir atentamente e transmitir uma sensação <strong>de</strong> empatia e<br />
compreensão<br />
• Explicar a necessida<strong>de</strong> da instalação <strong>de</strong> uma sonda para alimentação,<br />
a fim <strong>de</strong> repor os nutrientes para uma boa recuperação <strong>no</strong><br />
pós-operatório<br />
• Instalar o cateter via nasoenteral para alimentação<br />
• Fornecer material educativo <strong>de</strong> cuida<strong>do</strong>s com a pessoa em uso <strong>de</strong><br />
cateter enteral<br />
• Orientar a administração da alimentação por sonda, ensinan<strong>do</strong> os<br />
princípios da dieta enteral por sonda<br />
• Solicitar orientação e acompanhamento da nutricionista sobre o que<br />
o paciente <strong>de</strong>ve comer e como preparar o alimento