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Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...

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DIAGNóSTICO PRESCRIçãO<br />

Déficit <strong>no</strong> autocuida<strong>do</strong> para<br />

banho/higiene caracteriza<strong>do</strong><br />

pela incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lavar o<br />

corpo, relaciona<strong>do</strong> à fraqueza,<br />

cansaço, presença <strong>de</strong> dre<strong>no</strong>s e<br />

<strong>do</strong>r aguda <strong>no</strong> pós-operatório<br />

imediato<br />

Retenção urinária<br />

caracterizada por globo<br />

vesical palpável, relacionada<br />

aos efeitos colaterais das<br />

medicações anestésica e<br />

analgésica (opiáceos)<br />

Risco para constipação <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />

à mudança ambiental, como a<br />

hospitalização, ativida<strong>de</strong> física<br />

insuficiente e os efeitos das<br />

medicações opiáceas<br />

• Colocar toalhas, sabonete, equipamento <strong>de</strong> barbear e outros acessórios na<br />

cabeceira da cama e <strong>no</strong> banheiro quan<strong>do</strong> o paciente estiver em condições <strong>de</strong><br />

levantar-se<br />

• Provi<strong>de</strong>nciar os artigos pessoais <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s (por ex.: <strong>de</strong>so<strong>do</strong>rante, escova <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ntes e sabonetes) se paciente não possuir<br />

• Realizar mobilização e auxiliar o paciente durante o banho/higiene <strong>no</strong> leito <strong>no</strong><br />

pós-operatório imediato<br />

• Auxiliar o paciente durante o banho <strong>de</strong> aspersão quan<strong>do</strong> for apropria<strong>do</strong>, a fim<br />

<strong>de</strong> evitar quedas e manten<strong>do</strong> cuida<strong>do</strong>s indispensáveis com dre<strong>no</strong>s <strong>de</strong> tórax<br />

• Oferecer assistência até que o paciente seja capaz <strong>de</strong> assumir totalmente o<br />

autocuida<strong>do</strong><br />

• Orientar, supervisionar e estimular a participação <strong>do</strong> acompanhante <strong>no</strong> auxílio<br />

aos cuida<strong>do</strong>s <strong>de</strong> banho/higiene <strong>do</strong> paciente quan<strong>do</strong> for pertinente<br />

• Auxiliar o paciente quan<strong>do</strong> for <strong>de</strong>ambular ou realizar qualquer ativida<strong>de</strong> fora<br />

<strong>do</strong> leito e orientar quanto aos cuida<strong>do</strong>s com os cateteres e dre<strong>no</strong>s <strong>de</strong> tórax, a fim<br />

<strong>de</strong> não tracioná-los aci<strong>de</strong>ntalmente<br />

• Oferecer alívio da <strong>do</strong>r com a administração <strong>de</strong> analgésicos prescritos antes <strong>do</strong><br />

banho/higiene e ativida<strong>de</strong>s que possam gerar <strong>de</strong>sconforto e <strong>do</strong>r<br />

• Monitorar a eliminação urinária, incluin<strong>do</strong> a freqüência, a consistência, o o<strong>do</strong>r,<br />

o volume e a cor, após retirada <strong>do</strong> cateterismo vesical <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora<br />

• Orientar o paciente quanto à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> para urinar<br />

espontaneamente após a retirada <strong>do</strong> cateter vesical <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> aos<br />

efeitos das medicações opiáceas<br />

• Aplicar compressa morna em região suprapúbica se houver relato <strong>do</strong> paciente<br />

<strong>de</strong> <strong>do</strong>r, dificulda<strong>de</strong> para urinar e à palpação <strong>de</strong> globo vesical<br />

• Proce<strong>de</strong>r ao cateterismo vesical <strong>de</strong> alívio se permanência <strong>de</strong> sinais e sintomas<br />

<strong>de</strong> retenção urinária<br />

• Orientar o paciente quanto à importância da ingesta hídrica para <strong>no</strong>rmalização<br />

da função vesical<br />

• Orientar o paciente a aten<strong>de</strong>r imediatamente a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> urinar<br />

espontaneamente e informar assim que ocorrer<br />

• Orientar o paciente a esvaziar a bexiga antes <strong>de</strong> procedimentos relevantes que<br />

possam <strong>de</strong>mandar longo tempo, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> evitar retenção urinária<br />

• Orientar e estimular o paciente quanto à importância da ingesta hídrica<br />

para evitar ressecamento <strong>do</strong> bolo fecal e favorecer as eliminações intestinais<br />

regulares<br />

• Informar ao serviço <strong>de</strong> nutrição e dietética a oferecer dieta anticonstipante se<br />

o paciente informar dificulda<strong>de</strong> e irregularida<strong>de</strong> na freqüência das eliminações<br />

intestinais<br />

• Monitorar as eliminações intestinais, inclusive freqüência, consistência,<br />

formato, volume e cor, conforme apropria<strong>do</strong><br />

• Monitorar os efeitos gastrintestinais das medicações prescritas/administradas<br />

que possam contribuir para constipação<br />

• Orientar e estimular a <strong>de</strong>ambulação precoce com auxílio e sua importância<br />

para a motilida<strong>de</strong> gastrintestinal <strong>no</strong> pós-operatório<br />

• Administrar laxante ou enema, após prescrição médica, se o paciente referir<br />

<strong>de</strong>sconforto por não evacuar conforme o habitual, mesmo após realização das<br />

medidas preventivas já <strong>de</strong>scritas<br />

• Proporcionar ao paciente conforto e privacida<strong>de</strong>, auxilian<strong>do</strong>-o a ir ao banheiro<br />

para realizar suas eliminações intestinais, assim que for oportu<strong>no</strong><br />

Bases <strong>do</strong> tratamento › 317<br />

<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6

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