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Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...

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<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6<br />

‹ Ações<br />

<strong>de</strong> prevenção primária e secundária <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong><br />

cirurgia ou radioterapia. Os casos com invasão linfática, observada na peça <strong>de</strong> prostatectomia<br />

(pN1), têm indicação <strong>de</strong> radioterapia pós-operatória.<br />

Tumores locorregionalmente avança<strong>do</strong>s (T3-4 ou N1-2, e M0)<br />

São <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s como extensão <strong>do</strong> tumor por contigüida<strong>de</strong> (estruturas vizinhas) ou linfo<strong>no</strong><strong>do</strong>s<br />

regionais. Nestes casos, a radioterapia externa (teleterapia) conformacional é opção.<br />

Casos <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença avançada (Tqualquer Nqualquer M1) ou recidiva<strong>do</strong><br />

com metástase<br />

Indica-se a hormonioterapia. A ressecção prostática transuretral (RTU) po<strong>de</strong> se fazer necessária<br />

para <strong>de</strong>sobstrução <strong>de</strong> vias urinárias. A radioterapia paliativa po<strong>de</strong> ser indicada tanto para lesões<br />

ósseas metastáticas quanto para paliação <strong>de</strong> sintomas pélvicos.<br />

Para os casos <strong>de</strong> a<strong>de</strong><strong>no</strong>carci<strong>no</strong>ma metastático resistente à hormonioterapia, o pla<strong>no</strong> quimioterápico<br />

paliativo po<strong>de</strong> ser a opção.<br />

Procedimentos<br />

Prostatovesiculectomia radical (PTR)<br />

Após a década <strong>de</strong> 1970, houve relevante avanço <strong>no</strong> tratamento cirúrgico radical das neoplasias<br />

prostáticas, com melhor <strong>controle</strong> <strong>do</strong> sangramento peroperatório, preservação <strong>do</strong>s feixes neurovasculares,<br />

contribuin<strong>do</strong> para preservação da potência sexual e melhor continência urinária.<br />

Consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> padrão ouro para tratamento curativo <strong>do</strong> <strong>câncer</strong> prostático orga<strong>no</strong>confina<strong>do</strong>,<br />

esse procedimento é <strong>de</strong>lica<strong>do</strong> e altamente especializa<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> escolha sob os critérios: não<br />

infiltração <strong>de</strong> vesículas seminais, ausência <strong>de</strong> metástases a distância. Porém, esse procedimento é<br />

passível <strong>de</strong> complicações mediatas ou tardias como: incontinência urinária, disfunção erétil, este<strong>no</strong>se<br />

uretral ou colovesical, lesão <strong>de</strong> reto.<br />

Ressecção prostática transuretral (RTU)<br />

Esta cirurgia é realizada quan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>ença encontra-se avançada, com vistas à melhor qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida não-curativa. É <strong>de</strong> tempo cirúrgico rápi<strong>do</strong>, porém, <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> e extremo es-

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