Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
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<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6<br />
‹ Ações<br />
<strong>de</strong> prevenção primária e secundária <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong><br />
•Radio<strong>de</strong>rmite crônica - <strong>de</strong>rmatose <strong>de</strong> natureza inflamatória ou <strong>de</strong>generativa provocada<br />
por radiação ionizante. Manifesta-se clinicamente pelo aparecimento <strong>de</strong> eritemas<br />
e pequenas vesículas serosas, que <strong>de</strong>terminam ulcerações ou cicatrizes mais ou me<strong>no</strong>s<br />
profundas.<br />
•Cicatrizes viciosas e ulcerações crônicas - lupus eritematoso, queimaduras <strong>de</strong><br />
Marjolin, úlcera fagedênica tropical, ulcerações crônicas <strong>no</strong>s terceiro e quarto espaços interdigitais<br />
<strong>do</strong>s pés com bor<strong>do</strong>s calosos, “calo mole”, liqüinificações circunscritas crônicas e<br />
mela<strong>no</strong>ses blastomatosas.<br />
Classificação <strong>do</strong>s tumores <strong>de</strong> pele<br />
Câncer <strong>de</strong> pele não-mela<strong>no</strong>ma<br />
Carci<strong>no</strong>ma basocelular (CBC)<br />
Correspon<strong>de</strong> a cerca <strong>de</strong> 70% <strong>do</strong>s <strong>câncer</strong>es <strong>de</strong> pele e há chance <strong>de</strong> cura quan<strong>do</strong> diag<strong>no</strong>stica<strong>do</strong><br />
precocemente e opera<strong>do</strong> corretamente. O carci<strong>no</strong>ma basocelular po<strong>de</strong> se apresentar como<br />
um tumor <strong>de</strong> ulceração central e borda perolada, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> sangrar e formar crosta, ou como uma<br />
placa seca, áspera e que <strong>de</strong>scama constantemente, sem cicatrizar. Sua localização preferencial é a<br />
cabeça, o pescoço e o tronco. Não ocorre nas regiões plantar, palmar e mucosas. Raramente ocorre<br />
metástase, porém é amplamente invasivo.<br />
O tratamento <strong>do</strong> carci<strong>no</strong>ma basocelular é cirúrgico e po<strong>de</strong> ser realiza<strong>do</strong> através <strong>de</strong> curetagem,<br />
eletrocoagulação, criocirurgia, terapia fotodinâmica e, em algumas condições clínicas que<br />
impossibilitem a cirurgia, como a diabetes e a hipertensão, indica-se a radioterapia.<br />
Figura 58 – Carci<strong>no</strong>ma basocelular esclero<strong>de</strong>rmiforme<br />
Fonte: Dr. Dolival Lobão (Arquivo pessoal)<br />
Figura 59 – Carci<strong>no</strong>ma basocelular ulcerativo<br />
Fonte: Dr. Dolival Lobão (Arquivo pessoal)