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Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...

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Próstata<br />

Introdução<br />

As ações <strong>de</strong> prevenção primária e secundária <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong> <strong>de</strong> próstata foram<br />

abordadas <strong>no</strong> capítulo <strong>de</strong> prevenção <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>.<br />

Este capítulo tratará <strong>do</strong>s aspectos <strong>do</strong> diagnóstico e tratamento cirúrgico <strong>do</strong> <strong>câncer</strong> <strong>de</strong><br />

próstata.<br />

A próstata é uma volumosa glândula mediana, ímpar, rica em teci<strong>do</strong> muscular liso, <strong>do</strong> aparelho<br />

genital masculi<strong>no</strong>. Seu produto <strong>de</strong> secreção é o suco prostático, importante constituinte <strong>do</strong><br />

esperma, participan<strong>do</strong> também da movimentação <strong>do</strong>s espermatozói<strong>de</strong>s. Anatomicamente, localiza-se<br />

na parte latero-inferior da bexiga (ERHART,1973).<br />

diagnóstico e estadiamento<br />

O diagnóstico precoce foi aborda<strong>do</strong> amplamente <strong>no</strong> capítulo A situação <strong>do</strong> <strong>câncer</strong> <strong>no</strong> Brasil.<br />

Neste capítulo, serão <strong>de</strong>scritos os aspectos importantes <strong>do</strong> diagnóstico <strong>de</strong>finitivo. A classificação<br />

clínica pré-tratamento <strong>de</strong>signada TNM ou cTNM (vi<strong>de</strong> quadro 39) tem por base as evidências obtidas<br />

antes <strong>do</strong> tratamento, tais como: realização <strong>do</strong> exame físico, mensuração <strong>de</strong> marca<strong>do</strong>r tumoral,<br />

diagnóstico por imagem, biópsia e realização <strong>de</strong> exames bioquímicos e en<strong>do</strong>scopia. A classificação<br />

para este tipo <strong>de</strong> <strong>câncer</strong> é aplicável apenas para a<strong>de</strong><strong>no</strong>carci<strong>no</strong>mas. O carci<strong>no</strong>ma <strong>de</strong> células<br />

transicionais da próstata é classifica<strong>do</strong> como um tumor uretral, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> haver confirmação histológica<br />

da <strong>do</strong>ença.<br />

No caso <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s da próstata, T refere-se ao tumor primário com graduações, X ao tumor<br />

primário que não po<strong>de</strong> ser avalia<strong>do</strong> e 0 quan<strong>do</strong> não há evidência <strong>de</strong> tumor primário; para N,<br />

<strong>de</strong>signa-se os linfo<strong>no</strong><strong>do</strong>s regionais da pelve verda<strong>de</strong>ira, que são aqueles situa<strong>do</strong>s abaixo da bifurcação<br />

das artérias ilíacas comuns, sen<strong>do</strong> que a lateralida<strong>de</strong> não afeta a classificação N; e M é<br />

<strong>de</strong>signa<strong>do</strong> para metástase a distância, que po<strong>de</strong> (M1) ou não (M0) existir. Para casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção<br />

<strong>de</strong> metástase, esta po<strong>de</strong>rá ocorrer <strong>no</strong> teci<strong>do</strong> ósseo (M1b), na ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> linfo<strong>no</strong><strong>do</strong>s regionais (M1a)<br />

ou em outra localização (M1c).<br />

Bases <strong>do</strong> tratamento › 319<br />

<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6

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